Mulher entra na Justiça pelo direito de dar à luz ao neto após morte da filha
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Uma mulher de 59 anos iniciou uma batalha judicial que pode ser a primeira do tipo em todo o mundo. Com o apoio do marido, de 58 anos, ela entrou com uma ação contra a Autoridade da Fertilização e da Embriologia Humana (HFEA), um órgão regulador independente, pela posse dos óvulos congelados de sua filha morta em 2011 devido a um câncer de intestino. A mãe deseja dar à luz ao próprio neto, porém a UFE se recusou a permitir que os óvulos sejam exportados do Reino Unido para Nova York, onde uma clínica realizará o tratamento necessário para a gravidez. Segundo o jornal O Globo, a entidade alega que não há evidências de que a filha morta desejaria que sua mãe gerasse o neto. Por conta da resposta negativa, o casal entrou na Justiça por uma revisão da autorização. Há um documento em que a filha autoriza que seus óvulos permaneçam congelados após sua morte, mas nada indica o que pode ser feito com eles.