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Secretaria de saúde de Salvador refuta surto de chikungunya na capital baiana

Por Francis Juliano

Secretaria de saúde de Salvador refuta surto de chikungunya na capital baiana
Foto: Reprodução
Distante 109 quilômetros de Feira de Santana, onde a febre chikungunya já acometeu 14 pessoas e tem mais outros 306 sob suspeita, Salvador se torna alvo previsível dos mosquitos Aedes aegypti contaminados com o vírus da doença. Até o momento, dois casos suspeitos foram identificados na capital baiana, um em Brotas e outro no Cabula. De acordo com o subcoordenador da Vigilância Epidemiológica da Bahia, Ênio Soares, a possibilidade de haver um surto em Salvador é mínima, mesmo com o alerta do Ministério da Saúde. O argumento é que os números de infestação predial da dengue na capital baiana caíram de 3,2% para 1,8%, no período de março a abril deste ano, o que diminui os riscos de transmissão da chikungunya. “Não acredito em surto pela nossa situação. Não digo que a possibilidade é zero, mas acredito que não haja esse problema”, disse em entrevista ao Bahia Notícias. O vírus usa o mesmo mosquito da dengue, ou o primo dele Aedes Albopictus, para inocular a doença. A origem dos casos em Feira pode ter surgido de um viajante oriundo da América Central. Caso alguma pessoa sofra os efeitos colaterais associados à doença como febre alta, dores musculares, articulares e de cabeça, vômitos e manchas na pele, devem se dirigir aos postos de saúde da cidade. Ênio Soares informou que os profissionais de saúde vão passar pela terceira capacitação, prevista para ocorrer no dia 9 de outubro, que prepara agentes e profissionais de saúde da prefeitura para atender a população. A confirmação (ou não) dos casos em suspeita de Salvador deve ocorrer em até 15 dias. As amostras passam por testes no laboratório Evandro Chagas, em Belém do Pará, referência no país para casos da chikungunya.