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Baianos estigmatizados como ‘leprosos’ vão receber pensão por ficarem isolados da sociedade

Por Francis Juliano

Baianos estigmatizados como ‘leprosos’ vão receber pensão por ficarem isolados da sociedade
Hospital Dom Rodrigo de Menezes, antigo Leprosário. Foto: Reprodução
Pessoas com hanseníase - por muito tempo pejorativamente chamada de lepra - que foram obrigadas pelo Estado brasileiro a ficarem isoladas da sociedade vão receber pensões especiais como forma de reparar o dano causado. Na Bahia, serão contempladas 123 pessoas que ficaram "presas" na antiga Colônia Leprosário Dom Rodrigo de Menezes, em Salvador. Do total, 73 são homens e 50 são mulheres. Em todo país, serão 8.858 pensões especiais que pagarão o valor de R$ 750 mensais, transferidas pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), com reajuste a cada ano. O balanço com os dados é da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e foi divulgado nesta quinta-feira (18), quando a lei que criou a pensão fez sete anos em vigor. Segundo a secretaria, desde 2007, foram feitos 12.583 pedidos de indenização especial. No levantamento, a maioria dos pensionistas são dos estados de São Paulo (22%) e Minas Gerais (18%). A Lei 11.520 também prevê que a pensão especial é intransferível para os que ficaram isolados compulsoriamente por causa da hanseníase.