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Couto afirma que decretos servem para ‘blindar’ Espanhol e diz que gestão 'não teve competência'

Por Francis Juliano

Couto afirma que decretos servem para ‘blindar’ Espanhol e diz que gestão 'não teve competência'
Foto: Marília Moreira/Bahia Notícias
Depois dos bens imóveis, um decreto do governo do Estado publicado nesta sexta-feira (12) determina que os bens "móveis" do Hospital Espanhol são "de utilidade pública para fins de desapropriação". Entram na lista todos os equipamentos do Hospital Espanhol e do Centro Médico Manuel Antas Fraga, que servem ao funcionamento hospitalar e ambulatorial da instituição. Segundo o secretário de Sáude do Estado, Washington Couto, o decreto tem por objetivo evitar que a unidade seja desconfigurada e sirva a outros interesses que não o da saúde. "Nosso objetivo é blindar o hospital e fazer como que ele não venha sofrer especulações. Já estão se falando em transformar o hospital em hotel, em empreendimento imobiliário, então acredito que tomamos a posição correta", disse Couto em entrevista ao Bahia Notícias. Segundo o secretário não há dívida do Estado com o hospital, como apontou a direção da unidade (seria da ordem de R$ 1 milhão). "Eu entendo que não há dívida, nós pagamos por produção”, afirmou. Sobre a possibilidade de ajuda financeira, Couto descartou a alternativa e criticou a gestão da unidade. "Não existe mais ajuda. O hospital não teve competência para cumprir as metas. Nós já viabilizamos R$ 53 milhões com a Desenbahia e um empréstimo [de R$ 57 milhões] com a Caixa", declarou.