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Universidade brasileira testa composto da maconha para Parkinson

Universidade brasileira testa composto da maconha para Parkinson
Um composto da maconha pode ajudar a aliviar agitações do sono associadas ao mal de Parkinson, garante um estudo da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto. Usado experimentalmente no Brasil para a epilepsia, o canabidiol (CBD) teria efeito benéfico sob outras doenças que afetam o cérebro. "O CBD provê qualidade do sono e pode proteger neurônios", diz Marcos Hortes, psiquiatra e autor do estudo. As evidências viriam de casos com quatro pacientes descritos no "Journal of Clinical Pharmacy and Therapeutics". Os pacientes registravam queixas de sono – fala, pontapés e socos – e o uso de 75 mg de CBD teria reduzido e até acabado com os distúrbios. Essas agitações são comuns no parkinson e o tratamento delas é feito com clonazepam, remédio controlado. "O medicamento é eficaz, mas causa sonolência durante o dia", diz Egberto Barbosa, neurologista do Hospital das Clínicas de São Paulo. Segundo José Alexandre Crippa, psiquiatra responsável por estudos do derivado da maconha no país, mais dados são exigidos para comprovar a eficácia da substância. Informações da Folha de S. Paulo.