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Médico causa polêmica ao afirmar que prefere ter HIV a diabetes

Médico causa polêmica ao afirmar que prefere ter HIV a diabetes
Foto: Getty Images
O médico britânico Max Pemberton (pseudônimo jornalístico) causou polêmica nesta semana em uma coluna publicada no site Spectator. No texto, ele afirma que, “clinicamente falando”, preferiria ter o vírus HIV a ter diabetes tipo 2. Segundo Pemberton, a intenção não era falar que uma doença é melhor ou pior do que a outra, e sim ressaltar que hoje o vírus da aids já pode ser tratado e, que tomando-se os devidos cuidados, a doença não mais é sinônimo de morte – o que pode ser até menos danosa do que a diabetes 2, explicou. De acordo com o médico, as pessoas são complacentes com a diabetes de uma forma que seria considerada "descuidada" com a aids, como se fosse um contratempo que pode ser consertado com remédios. "Mas isso está errado", diz ele. "Independentemente de como é tratada, a diabetes 2 é uma doença progressiva, que resulta em um aumento de remédios ao longo do tempo. Um recente estudo australiano mostrou que, depois de 6 anos, 44% dos pacientes não respondiam mais ao tratamento oral e precisaram de injeções de insulina." Ele afirma que no caso da aids, mesmo com a exigência de uma medicação em dose única e fixa, uma vez ao dia, pelo resto da vida, não há o incômodo da injeção. O médico britânico diz ainda que em ambos os tratamentos há efeitos colaterais, mas as estatísticas no Reino Unido mostram que o HIV não mais reduz a expectativa de vida do paciente, enquanto a diabetes tipo 2 pode reduzi-la em até 10 anos. Informações do Terra.