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Entidades médicas dos EUA publicam diretrizes para tentar reduzir cesarianas

Entidades médicas dos EUA publicam diretrizes para tentar reduzir cesarianas
Foto: Reprodução
A alta taxa de cesarianas nos Estados Unidos levou duas das principais sociedades médicos do país a publicar recentemente novas diretrizes sobre o tema. Nos EUA, um em cada três partos realizados é feito por meio da cirurgia e a taxa tem aumentado desde 1996. O American College of Obstetricians and Gynecologists (Colégio Americano de Obstetrícia e Ginecologia, ou ACOG, na sigla em inglês) e a Society for Maternal-Fetal Medicine (Sociedade de Medicina Materno-Fetal, ou SMFM) divulgaram em conjunto uma série de novas recomendações em fevereiro último. A recomendação é que os médicos esperem mais pelo nascimento do bebê durante o parto normal e tentem alternativas para ajudar no parto antes de recorrer à cesárea. "Muitas mulheres podem simplesmente precisar de um pouco mais de tempo em trabalho de parto para dar à luz de maneira natural", afirma Aaron Caughey, membro do comitê responsável pelas novas diretrizes. Outra orientação é que os médicos usem a pressão externa para tentar reposicionar o bebê quando este não estiver de cabeça para baixo, em vez de recorrer logo à cesárea. Veja abaixo outras orientações:
 
Não optar pela cesariana automaticamente em casos em que o bebê for muito grande;
 
Permitir que a mulher faça força para empurrar o bebê por pelo menos duas horas, se já tiver dado à luz anteriormente, ou três horas, se for seu primeiro parto; Em casos, como quando há anestesia peridural, esse tempo pode ser maior;
 
Recorrer a técnicas que auxiliem na realização do parto normal, inclusive com uso de fórceps.
 
As entidades, no entanto, reconhecem que a cesariana pode salvar vidas, tanto do bebê quanto da mãe, mas "levanta expressiva preocupação de que a cesariana esteja sendo usada em demasia", diz o texto. Informações da BBC Brasil.