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Casos de reação à vacina contra HPV são investigados

Casos de reação à vacina contra HPV são investigados
Foto: Reprodução
Dois casos graves de reação à vacina anti-HPV, aplicada em meninas entre 11 e 13 anos desde o dia 10 de março, são investigados pela Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul. Nos dois registros, as vítimas tiveram convulsões cerca de uma hora após a aplicação da primeira dose da medicação e precisaram de atendimento médico. Não foram divulgados nomes e idades das adolescentes, mas elas passam bem e não correm risco de vida. As reações são consideradas graves pelo Ministério da Saúde porque não há descrição na literatura médica de convulsões como efeitos colaterais após a aplicação da vacina anti-HPV. Segundo a coordenadora do Programa de Vacinação da Secretaria, Tani Ranieri, as duas adolescentes não precisaram de internação, mas continuam sendo acompanhadas para medir a extensão do problema neurológico que apresentaram. Ela afirma que o atendimento rápido impediu danos maiores. “Ainda não podemos afirmar que as convulsões foram causadas pela vacina. É necessário ter cuidado nesses casos porque o medicamento pode levar a culpa por problemas anteriores que não eram conhecidos e que foram apenas desencadeados pelo produto, o que não é a mesma coisa”, advertiu. A aplicação da vacina tem como meta proteger cerca de 2,5 milhões de adolescentes contra a infecção pelo HPV em todo o país. Os dois casos já foram relatados ao Ministério da Saúde, que está acompanhando as investigações. Nenhuma autoridade do órgão quis se manifestar sobre as ocorrências. No Espírito Santo, nove adolescentes passaram mal depois de serem vacinadas na escola em Cariacica.