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Gestão do Hospital Espanhol cobra R$ 25 milhões da Caixa para salvar financeiro da unidade

Por Francis Juliano

Gestão do Hospital Espanhol cobra R$ 25 milhões da Caixa para salvar financeiro da unidade
Foto: Francis Juliano/Bahia Notícias
O não recebimento da última parcela do aporte de recursos da Caixa Econômica Federal (CEF) para o Hospital Espanhol, em Salvador, preocupa a gestão do estabelecimento. O banco deve R$ 25 milhões, dos R$ 53 milhões aprovados pela própria Caixa para salvar a instituição da falência. O projeto foi apresentado em outubro de 2012 e aprovado em maio de 2013 (ver aqui). O plano de reestruturação da unidade de saúde foi orçado em R$ 107,6 milhões, com R$ 50 milhões já repassados pela Agência de Fomento do Estado (Desenbahia). Segundo o superintendente do hospital e gerente geral da Fundação José Silveira, Carlos Alberto Dumet, a situação preocupa, o que impacta no pagamento de salários e na aquisição de insumos hospitalares. “O que a gente quer é que a Caixa libere esse recurso o quanto antes", disse Dumet em contato com o Bahia Notícias. Ele afirma que mesmo que a entidade funcione "normalmente", a folha salarial só será normalizada no final deste mês. O gasto médio mensal do Espanhol gira em torno de R$ 9 milhões. Para se manter atualmente, a instituição usa verbas do Sistema Único de Saúde (SUS), dos planos de Saúde e da própria Fundação José Silveira, que segundo Dumet, "não ganha  e nem lucra nada" com o trabalho. Em apoio à causa, o presidente da Federação das Santas Casas de Misericórdia da Bahia, Maurício Almeida, disse que falta vontade política do banco e chamou a atenção para o fato de que as instituições filantrópicas são "altamente adimplentes", ou seja, honram os empréstimos e pagam em dia. "Inclusive a Caixa, com a linha de crédito Caixa Hospital, é quem mais se beneficia com esses contratos", relatou Almeida ao BN.