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Hipertrofia clitoriana: o que é e como tratar?

Por Ana Cristina Batalha

Hipertrofia clitoriana: o que é e como tratar?
Foto: Arquivo Pessoal

Não é incomum surgir algum incômodo com qualquer parte do nosso corpo. Muito pelo contrário, é sempre fácil encontrar alguma “coisinha” que afete a autoestima e desperte o desejo de mudança. Para muitas mulheres, esse desconforto está presente na região íntima, afetando não só a estética, mas também a parte funcional, a exemplo da hipertrofia clitoriana - condição caracterizada pelo crescimento excessivo do clitóris e que afeta 25% das mulheres no mundo, segundo informações da Revista Brasileira de Cirurgia Plástica.

 

O primeiro passo para entender mais sobre o tema é ter em mente que a hipertrofia clitoriana pode ser ocasionada devido a condições congênitas, como um aumento exagerado nos níveis androgênicos intrauterino, assim como pelo uso de esteroides e anabolizantes, problemas endócrinos e até por tumores nos ovários.

 

Além disso, é necessário compreender que esse incômodo compromete profundamente a autoestima feminina, perpassando o emocional e prejudicando a autoconfiança como um todo. Isso porque essa condição também traz desconforto físico, como hipersensibilidade ao toque, incluindo durante o uso de algumas roupas, além de dor ou desconforto durante o ato sexual, o que pode gerar a falta de interesse no sexo por parte da mulher e diversos desconfortos no seu dia a dia.

 

Contudo, quem sofre com hipertrofia clitoriana, já dispõe de soluções menos invasivas para o problema, como a técnica que criei para realizar a redução clitoriana sem a possibilidade de danificar a parte neuronal e a sensibilidade da mulher. Essa é uma cirurgia que garante o que a mulher deseja e também preserva a função do órgão. Ela só foi desenvolvida porque, de forma atenta, escutei as queixas de outras mulheres e fui estudar para buscar uma solução. Desde 2005 realizo cirurgias íntimas e, a partir de 2008, cirurgias nos clitóris, que têm garantido a tantas pacientes um resgate da autoestima e da saúde.

 

*Ana Cristina Batalha é ginecologista, vice-presidente da Associação Brasileira de Cosmetoginecologia (ABCGIN) e diretora da Academia Brasileira de Ginecologia Regenerativa, Estética e Funcional (ABGREF), além de sócia da Clínica Emeg e do Spa Íntimo by Emeg.

 

*Os artigos reproduzidos neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do Bahia Notícias.