Mesmo com validade vencida, comércio de produtos continua em ruas de Salvador

A venda indiscriminada de produtos expostos sem nenhum tipo de refrigeração e com data de validade vencida ou adulterada pode representar perigo à saúde de consumidores. Segundo matéria do A Tarde, a prática é feita tanto em bairros periféricos como nas ruas do centro de Salvador. Na Avenida Joana Angélica, em Nazaré, nas proximidades da sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), cerca de sete vendedores ambulantes comercializam diariamente produtos com prazos de validade vencidos, de acordo com a publicação. Itens como iogurtes, leites fermentados, achocolatados, sucos, queijos, presuntos e tenderes de diferentes marcas estão à venda por preços entre R$ 2 e R$ 7. Um dos vendedores, que preferiu não revelar a identidade, disse que os alimentos são sobras de mercadorias compradas de proprietários de pequenos mercados da região repassadas aos ambulantes com preços que variam de R$ 0,10 a R $ 2. "Compramos a mercadoria na mão dos donos de mercadinhos a preços baixos e repassamos a pequenos preços também. A procura é muito grande. Chego a vender até R$ 200 por dia", contou à reportagem. Três proprietários de estabelecimentos próximos ao local de venda, na Joana Angélica, não quiseram comentar o fato.