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'Henriquista', vereador garante que PTN não vai obstruir votação de contas de JH

Por Evilásio Júnior

'Henriquista', vereador garante que PTN não vai obstruir votação de contas de JH
Foto: Max Haack/ Ag. Haack/ Bahia Notícias
O vereador de Salvador Kiki Bispo (PTN), declaradamente favorável à aprovação das contas de 2010 do ex-prefeito João Henrique Carneiro, garantiu, em entrevista ao Bahia Notícias, que o seu partido não vai obstruir a votação desta quarta-feira (16) na Câmara. A sessão é destinada, conforme acordo de lideranças, à apreciação do parecer da Comissão de Finanças e Orçamento da Casa, que pede a rejeição das prestações, já recusadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). "O PTN, em nenhum momento, criou obstáculos à votação. O que foi acordado vai ser cumprido e o PTN não vai causar qualquer espécie de obstáculo", prometeu Bispo. Provável destino de JH, que está de saída do PP – conforme entendimento do próprio vice-presidente nacional e chefe estadual da sigla, Mário Negromonte –, o PTN é acusado pelo líder da oposição, Gilmar Santiago (PT), de travar a pauta para que o ex-gestor ganhe tempo para tentar barrar o pleito na Justiça. "O que o vereador Gilmar precisa dizer é que o voto dele não é técnico e sim político. Todo mundo sabe que, em junho [de 2012], o PT assediou o prefeito para apoiar o seu candidato na eleição [Nelson Pelegrino]. Se ele aceitasse, tenho certeza que hoje ele apoiaria a aprovação", computou o henriquista. Para se livrar da segunda recusa – as contas de 2009 foram reprovadas em novembro do ano passado pelo Legislativo soteropolitano –, João Henrique precisa obter 29 dos 43 votos possíveis. Como toda a ala da minoria (12 vereadores entre PT, PCdoB, PSB e PSOL), o PSDB (2), o PSD (2), o PV (2) e o PPS (1) já fecharam questão em favor da rejeição, o que somaria pelo menos 19 sufrágios, a tendência – se não houver "traição" – é a de que JH sofra nova derrota. Segundo o parecer do TCM, entre as irregularidades cometidas  pelo ex-alcaide estão o excesso de gastos com publicidade e contratação de terceirizados e o não cumprimento dos limites constitucionais das áreas de Saúde (15%) e Educação (25%).