Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias

Notícia

Caetano culpa burocracia por problemas da seca e admite: 'Estou indo até a aniversário de boneca’

Por Bárbara Souza

Caetano culpa burocracia por problemas da seca e admite: 'Estou indo até a aniversário de boneca’
Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias
O pré-candidato pelo PT à sucessão do governador Jaques Wagner em 2014, Luiz Caetano, já tem presença confirmada no evento promovido pela tendência Movimento da legenda, marcado para a manhã deste sábado (13), no Teatro Alberto Martins, em Camaçari, cidade que já governou três vezes. “Por mim, tinha debate todos os dias”, disse, em entrevista ao programa Jornal da Primeira Hora, da Rádio Cultura AM 1140, na manhã desta sexta-feira (12). O petista rechaçou as críticas feitas pelo vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa, Geddel Vieira Lima (PMDB), à postura do governo de Jaques Wagner no enfrentamento da seca que castiga mais da metade do território baiano.  “Geddel é uma ‘figuraça’, mas ele nunca apresenta proposta, solução. Só faz bater, bater e bater”, afirmou Caetano, ao defender que “não foi o PT que trouxe a seca” e argumentar que o problema “não agravou mais por causa da Bolsa Família e por causa das aposentadorias”. A declaração do petista vai ao encontro da avaliação de Geddel, de que o governo estadual teria adotado uma estratégia de “convivência e não de enfrentamento” da seca – e esse posicionamento, segundo o peemedebista, teria o objetivo de garantir “dividendos eleitorais”. O ex-gestor de Camaçari entrou em defesa da gestão de Wagner, ao dizer que “o governo fez muito” e citar cisternas e poços artesianos como exemplo. Mas admitiu que “não teve um grande planejamento estratégico para se enfrentar esse problema (a longa estiagem)” e creditou à burocracia um quinhão de responsabilidade pela gravidade da situação vivida em mais da metade das cidades baianas pela falta de chuvas crônica. “O governo federal inventou de criar o diabo de um cartão. Para fazer o cartão é uma burocracia infernal”, disparou, ao relatar que, quando era presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), foi à Esplanada dos Ministérios e sugeriu o “convênio direto com os municípios”, mas a sugestão não foi acatada. “Enquanto não acabar com essa burocracia imbecil, não resolve”, sentenciou Caetano.