Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias

Notícia

Presidente do TCE diz que fiscalização de funcionários fantasmas na AL-BA é 'assunto de polícia'

Presidente do TCE diz que fiscalização de funcionários fantasmas na AL-BA é 'assunto de polícia'
O presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE) afirmou que a verificação de irregularidades em funcionários de deputados Assembleia Legislativa da Bahia, que resultou no indiciamento de Roberto Carlos (PDT) por formação de quadrilha, peculato, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro, é "assunto de polícia", e não do órgão que comanda. "O que está me cheirando esses eventos, que deixaram todos estarrecidos, é que se trata mais de assunto de polícia e de Ministério Público que de tribunal. O auditor pode chegar lá e pedir a documentação e mostrarem para ele tudo direitinho: 'contrato tal pessoa por tanto'. Mas não temos poder de quebra de sigilo bancário, telefônico para investigar, embora seja uma reivindicação dos tribunais", concluiu, em entrevista a A Tarde. Para o diretor-executivo da ONG Transparência Brasil, Cláudio Weber Abramo, casos como este revelam uma ineficiência e incompetência administrativa dos legislativos. "É uma questão que vai muito além da marcação de ponto. As pessoas precisam ter funções específicas que precisam ser checadas. Em geral, isso é uma coisa que as casas legislativas não fazem", pontuou. Segundo ele, os tribunais de contas precisam, sim, fiscalizar a Casa. “Os tribunais devem fiscalizar a gestão das casas legislativas e não somente as contas. É dever deles fazer isso”, afirmou.