Deputados da base do governo ligados à PM ficam insatisfeitos com texto da GAP
Por José Marques
As 26 emendas do projeto de lei que concede as Gratificações de Atividade Policial (GAPs) 4 e 5 foram, em quase sua totalidade, desacatadas pelo relator Adolfo Menezes (PSD). O projeto, lido sob olhares de reprovação de dois deputados governistas ligados à Polícia Militar - Capitão Tadeu (PSB) e Pastor Sargento Isidório (PSB) - foi alterado em apenas um ponto: parte do inciso terceiro do artigo oito, que dispunha que o superior hierárquico do policial militar seria responsável por avaliar se o beneficiado poderia ou não receber a gratificação. A avaliação para receber o adendo ao soldo, de acordo com o novo texto, será de desempenho coletivo para a corporação. Ao Bahia Notícias, Isidório disse que os seis parlamentares que têm ligação com a PM - ele, Tadeu, Delegado Deraldo Damasceno (PSL), o Coronel Gilberto Santana (PTN), Sidelvan Nóbrega (PRB) e Kelly Magalhães (PCdoB, casada com um PM) - não foram "sequer consultados" pelo governo para a elaboração da matéria. "Isso é uma falta de sensibilidade", protestou o socialista. O projeto, que deve ser votado ainda na noite desta terça-feira (6), dispõe que o salário dos militares será reajustado em 6,5% e o processo de pagamento da última GAP, a quinta, será concluído em 2015.