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Médico nigeriano acusado de aplicar golpes milionários é considerado foragido pela polícia de São Paulo

Por Redação

Médico nigeriano foragido
Foto: Reprodução/Instagram

O médico nigeriano naturalizado brasileiro Oluwatosin Tolulope Ajidahun, conhecido como Dr. Tosyn, acusado de fraude e de falsidade ideológica, vivia uma vida de luxo, de acordo com suas redes sociais, andando com correntes de ouro, relógios caros e rodeado por seguranças da polícia militar. Atualmente Tosyn se encontra foragido da Justiça, após um mandado de prisão temporária promulgado em janeiro. 

 

De acordo com o Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, Tosyn chegou ao Brasil em 2013, para fazer parte do programa Mais Médicos, que visava trazer profissionais de saúde de fora do país para atuar no atendimento básico, principalmente em regiões afastadas das capitais. No final do ano passado, o médico tentou deixar o país duas vezes e teve o seu passaporte retido pela Polícia Federal por conta das investigações. Mesmo assim, a sua defesa informa que o médico se encontra atualmente em seu país natal cuidando de seu pai doente.

 

O nigeriano foi acusado de fraude por diversos pacientes que alegavam casos de dores constantes, sangramento, e até um caso de aborto causado pelo mau atendimento. Além disso, Tosyn foi acusado de ter cobrado o mesmo atendimento a diversas seguradoras de planos de saúde, bem como de utilizar o nome de diversos funcionários e seus dependentes para conseguir reembolsos de consultas médicas. Um outro médico nigeriano, Akindele Nicholas Nicol, acusou Tosyn de ter usado falsamente a sua assinatura no esquema de fraude a convênios médicos. Nicol atendia em uma clínica pertencente a uma funcionária do suspeito, mas que de acordo com o médico, era dele na prática.

 

Segundo a Polícia Civil do Estado de São Paulo, a seguradora SulAmérica afirmou que o médico, no esquema, teria fraudado cerca de R$ 2,9 milhões apenas da seguradora. A seguradora aponta que “a suspeita é de reembolsos superfaturados em planos de saúde com uso de documentos ideologicamente falsos”.

 

De acordo com uma testemunha protegida, o médico estaria apreensivo com a investigação, tendo vendido 10 de seus 13 automóveis, rescindindo o contrato de aluguel de seu imóvel no Brasil e alugando um em solo nigeriano, matriculando seus filhos em uma escola do país africano, bem como demitindo mais de cem funcionários e deixando os demais em aviso prévio.