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Otto afirma que deputados baianos não sofrerão sanções do PSD nacional

Por Bruno Luiz

Otto afirma que deputados baianos não sofrerão sanções do PSD nacional
Foto: Geraldo Magela/ Agência Senado

Apesar de ter convidado os dissidentes a se retirarem do PSD (relembre), o presidente nacional da sigla, ministro Gilberto Kassab, não imporá nenhum tipo de sanção a quem votou a favor da denúncia contra o presidente Michel Temer. Pelo menos, é o que garante o presidente do partido na Bahia, senador Otto Alencar. O PSD nacional havia fechado questão contra a ação penal sugerida ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, mas os cinco deputados baianos da sigla - Antonio Brito, Sérgio Brito, José Nunes, Paulo Magalhães e Fernando Torres - foram contrários a Temer e votaram pelo prosseguimento da denúncia. Otto afirmou ter conversado com Kassab e disse que ele “entendeu a posição” da agremiação na Bahia, que integra a base aliada do governador Rui Costa (PT), oposição ao presidente da República. “Nós conversamos com o Kassab. Eu recomendei que eles conversassem. O Kassab entendeu a posição da Bahia perfeitamente. Kassab tentou, de alguma forma, pedir que eles tivessem alinhamento com o partido, mas eles explicaram a situação. Kassab entendeu, pediu para se absterem, mas eles se negaram. Abstenção é falta de firmeza”, afirmou, em entrevista ao Bahia Notícias. Ainda segundo o senador, Temer confirmou que liberará futuramente um empréstimo milionário do Banco do Brasil para a Bahia. Otto acusa o partido Democratas de exigir junto ao presidente o bloqueio do recurso (veja aqui). A articulação teria participação do prefeito ACM Neto (DEM), como forma de boicotar o governador Rui Costa. “Segundo ele, o resultado da votação não iria alterar em nada a liberação do empréstimo”, relatou. O senador ainda criticou a atitude do DEM, que classificou como uma “chantagem que eu não imaginava no século XXI”. “Essa realidade, infelizmente, é antiga, que está muito nos cabeças-preta da Bahia”, atacou. Acusado de interferir no voto dos baianos, o senador rebateu e disse que não “amarrou a consciência de ninguém”.