Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Política

Notícia

Nilo rebate Castro e diz que não avalizou negociações por espaços do PSL no governo

Por Bruno Luiz

Nilo rebate Castro e diz que não avalizou negociações por espaços do PSL no governo
Foto: Max Haack/ Ag. Haack/ Bahia Notícias

O presidente do PSL na Bahia, deputado estadual Marcelo Nilo, negou que tenha delegado ao líder do partido na Assembleia Legislativa do Estado da Bahia (AL-BA), Alan Castro, a missão de negociar aumento de espaço do partido no governo Rui Costa. A versão de Nilo entra em rota de colisão com a de Castro, que afirmou ter recebido a incumbência do ex-presidente da AL-BA, diante da negativa dele de interceder pelos correligionários (veja aqui). Em entrevista ao Bahia Notícias, Nilo assegurou que “nunca” conversou com o colega sobre o assunto. “Ele nunca conversou comigo sobre isso. Não dei carta branca para ele conversar em nome do partido. Eu sou presidente e não dei carta branca. Como vou dar carta branca se ele nunca conversou comigo? Ele não pode falar pelo partido. Quem fala pelo partido em qualquer lugar do mundo é o presidente”, rebateu. Nilo também reafirmou que não vai buscar junto ao governador novos espaços para o PSL. Atualmente, o deputado tem o comando da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap), cujo titular da pasta, Nestor Duarte, foi indicação sua, e da Embasa. Na avaliação do deputado, é Rui quem decide como alocar as siglas na administração. “Espaço de partido quem decide é o governador. Foi ele quem foi eleito. Tivemos com ele em dezembro. Fizemos um pleito por mais uma secretaria, mas o governador fez a reforma administrativa e não contemplou o partido”, disse, ao declarar também que Castro tem “todo o direito de pleitear” novos cargos ao PSL junto a Rui. Nilo também negou estar afastado do partido, ao contrário do que apontou Castro. “De jeito nenhum [estou afastado]. Todos os diretórios municipais que eles [deputados] me pediram eu dei. Eu estou trabalhando pelo crescimento do partido. Infelizmente, eles não colocaram nenhum único deputado e nem prefeito no partido”, alfinetou. Desmentindo novamente os rumores de que teria ficado magoado com a debandada de apoios de deputados do partido que preferiram votar em Ângelo Coronel (PSD) a ele, o presidente estadual da sigla afirmou que não pretende convocar reunião para conversar com os parlamentares. Entretanto, disse estar aberto ao diálogo com os colegas, mas reivindicou que eles atuem para “fortalecer” a agremiação. “Se eles fizerem alguma reunião, eles podem fazer comigo, eu sentarei com eles na hora que quiserem. Mas, se eles quiserem fortalecer o partido, eles precisam trazer prefeitos para o PSL. Todos os prefeitos que estão no PSL são ligados a mim e a Euclides Fernandes, nenhum a eles”, frisou.