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Geddel não descarta atração de ACM Neto para o PMDB: ‘Vamos sentar, claro’

Por Fernando Duarte

Geddel não descarta atração de ACM Neto para o PMDB: ‘Vamos sentar, claro’
Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias
Com o futuro partidário pouco claro, o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), pode ter como destino o PMDB. Interlocutores peemedebistas já haviam sinalizado a aproximação entre o gestor da capital baiano e o partido, porém, após a fusão entre DEM e PTB não vingar, voltou a tomar forma mais definida. Para o presidente do PMDB na Bahia, Geddel Vieira Lima, uma eventual filiação de ACM Neto ao partido não estaria descartada. “Há um tempo atrás, nós conversamos, mas depois disso não voltamos a falar. Mas vamos sentar, claro, em um determinado momento”, despistou o peemedebista nesta quarta-feira (3). O primeiro passo para a proximidade entre o PMDB e ACM Neto foi a filiação de Bruno Reis, atual secretário municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza e muito ligado ao prefeito. Considerado principal expoente do Democrata no país, ACM Neto busca uma legenda com musculatura para disputar a reeleição em 2016 e, durante os primeiros meses de 2015, se ocupou em efetivar a fusão entre DEM e PTB, sepultada na última semana por lideranças de ambas as siglas.

 

Nesta quarta, circulou ainda a informação de que o prefeito poderia migrar para o resultado da junção entre PSB e PPS, hipótese já rechaçada pela atual dirigente do PSB na Bahia, senadora Lídice da Mata. Neto, todavia, não se pronuncia publicamente sobre o assunto. Entretanto, por meio de interlocutores, negocia em frentes diversas – teve um enviado a Brasília para conversar com o presidente nacional do PPS, Roberto Freire, e mantém próximas as relações com a cúpula do PMDB baiano. Caso se confirme a saída do prefeito do DEM, aliados com mandato parlamentar na Câmara Federal e no Senado devem acompanha-lo no novo destino. Por isso, o prefeito aguarda ainda a definição da reforma política, que pode criar a janela partidária para a migração entre partidos sem a perda de mandato, o que não é o caso de cargos majoritários como de prefeito