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Amargosa: 'Nem ligaram pra dar socorro', diz família da vítima; policial nega tiros dentro da casa

Amargosa: 'Nem ligaram pra dar socorro', diz família da vítima; policial nega tiros dentro da casa
Foto: Amargosa News
O policial civil apontado como autor do disparo que atingiu e matou a menina Maria Vitória, de um ano e meio, em Amargosa, nesta quarta-feira (16), negou em depoimento prestado na Corregedoria da Polícia Civil (Correpol), em Salvador, que atirou dentro da casa ou no quintal da vítima, segundo informações do G1 Bahia. Ele ainda informou que os dois tiros que afirma ter disparado em direção ao traficante conhecido como “Bolacha”, que era o alvo da operação policial, foram deflagrados em via pública. Ainda de acordo com o G1 Bahia, o criminoso, de prenome Ricardo, entrou na casa após o confronto e uma mulher saiu do imóvel e carregava uma criança ferida, a qual diz ter socorrido. O pai de Maria Vitória, Luís Carlos Silva, 22 anos, negou que ela foi prontamente atendida. "Eles só deram socorro e levaram minha filha para o hospital porque a população chegou em cima", relatou.

O comerciante assistia à TV com a filha quando o fato ocorreu. "Estava com minha filha no braço, vendo televisão, ela me dando beijo, quando os dois policiais entraram e atiraram. Ela foi baleada no meu colo. Eles nem ligaram para dar socorro, mandaram eu ir para a desgraça", contou. Segundo uma tia da criança, os policiais disseram que “estavam acostumados com isso" ao ver a menina baleada. A morte da garota provocou uma série de protestos no município, que resultaram na depredação da delegacia da cidade, que foi incendiada. Segundo informações da Polícia Civil, o prédio corre risco de desabamento. Dos 16 homens que estavam detidos na unidade e foram soltos durante a ação do grupo que invadiu o local, dois foram recapturados e três se entregaram a polícia. Segundo o site Amargosa News, um jovem cuja identificação ainda não foi divulgada, foi morto em confronto com a polícia no bairro Alto da Boa Vista.