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Argôlo descarta renúncia e diz a partido que 'vai provar inocência'; SDD-BA pode expulsá-lo

Por Evilásio Júnior

Argôlo descarta renúncia e diz a partido que 'vai provar inocência'; SDD-BA pode expulsá-lo
Foto: Gabriela Korossy/ Câmara dos Deputados
O deputado federal Luiz Argôlo (SDD-BA) recusou a recomendação de renúncia feita pela executiva nacional do Solidariedade e decidiu enfrentar o processo no Conselho de Ética da Câmara. O parlamentar já comunicou ao comando do partido que vai "provar inocência". A reunião do colegiado, que seria realizada nesta quarta-feira (14), foi adiada para as 9h30 desta quinta (15), por causa da invasão da Marcha dos Prefeitos ao Congresso Nacional. O legislador baiano é acusado de quebra de decoro em processo aberto pelo PSOL, devido ao suposto envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, apontado pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, como líder de um esquema de cobrança de "pedágios" em negócios da Petrobras que teria movimentado cerca de R$ 10 bilhões. Identificado pela PF como LA, em mensagens interceptadas, Argôlo teria recebido dinheiro e até cabeças de gado do lobista, com quem manteria uma relação mais próxima, inclusive com trocas de declarações de amor. Pelas mesmas denúncias, a Mesa Diretora da Casa aprovou por unanimidade o encaminhamento da representação do líder do PPS, Rubens Bueno (PR), ao Conselho de Ética. O presidente do SDD baiano, o também deputado Marcos Medrado, confirmou ao Bahia Notícias que, independentemente do resultado do julgamento – que pode puni-lo com penas que vão desde aplicação de multa a cassação do mandato –, a direção estadual da legenda poderá suspender ou mesmo expulsar o congressista dos seus quadros. "Marcamos uma reunião da executiva para avaliar, mas decidimos só julgar depois do Conselho. Após o parecer, aí sim o partido toma uma posição", pontuou Medrado, ao afirmar que ainda não tem conhecimento do teor da defesa do correligionário. Ao BN, no último dia 7 de abril, logo no início da repercussão do escândalo, Luiz Argôlo negou proximidade com Youssef, ao alegar ter sido apresentado ao doleiro "em um jantar" do PP, sua ex-sigla. "Depois, nunca mais o vi”, disse à época. Nesta quarta, assim como em todos os dias subsequentes, ele não atendeu aos telefonemas da reportagem.