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Vereador desenvolve aplicativo para auxiliar no combate à violência contra a mulher

Por Fernanda Aragão

Vereador desenvolve aplicativo para auxiliar no combate à violência contra a mulher
Foto: Valdemiro Lopes / Ascom-CMS
Um aplicativo inspirado na ideia do Botão do Pânico pode ser lançado, em Salvador, para ajudar no combate à violência contra as mulheres. A ideia é que, por meio do celular, as mulheres que sofram ameaças de seus companheiros ou ex-maridos possam acionar a polícia. O aplicativo do Botão do Pânico foi desenvolvido pela equipe do presidente da Câmara Municipal de Salvador, vereador Paulo Câmara (PSDB), e necessita de um trabalho conjunto entre o Tribunal de Justiça da Bahia, a Secretaria de Segurança Pública do Estado e a própria prefeitura para funcionar. “O aplicativo é gratuito e todo mundo vai poder baixar, mas primeiro será preciso que as mulheres realizem um cadastro no Tribunal de Justiça e seus dados serão, automaticamente, remetidos à Secretaria de Segurança quando o aplicativo for acionado. Ainda vou me encontrar com o secretário [de Segurança] Maurício Barbosa, para discutir o assunto”, explicou Câmara ao informar que, nesta quinta-feira (20), apresentou o projeto ao presidente da Corte, desembargador Eserval Rocha, que foi simpático à ideia. Questionado sobre o alcance da iniciativa para as pessoas que não têm smartphones, o vereador disse que sua equipe já trabalha para desenvolver uma ferramenta que funcione em celulares mais simples. “Hoje em dia, as classes C e D são grandes consumidoras dos smartphones, mas entendemos que atingir as mulheres das classes mais pobres ainda seja um limitador do nosso projeto. Minha equipe de TI [Tecnologia da Informação] já está desenvolvendo uma ferramenta que funcione por mensagem de texto”, afirmou. Segundo o tucano, o aplicativo levou cerca de 90 dias para ser desenvolvido e sua adaptação precisará de, no mínimo, mais 150 dias para ser finalizada. Embora não tenha revelado a quantia gasta para desenvolver o aplicativo, Câmara disse que não foi utilizado recurso público no projeto. “Essa é uma contribuição minha. Não usei dinheiro público nem vou pedir. O aplicativo será gratuito”, garantiu o vereador. A ideia, de acordo com o presidente do Legislativo soteropolitano, é que o aplicativo também seja utilizado, futuramente, para combater outros tipos de violência, como a cometida contra crianças e adolescentes.