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Marca Bahia Notícias

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Após Uganda criminalizar homossexualidade, jornal publica lista de gays

Após Uganda criminalizar homossexualidade, jornal publica lista de gays
O jornal Red Pepper, da Uganda, publicou nesta terça-feira uma lista do que chamou de "os 200 principais" homossexuais do país, expondo alguns ugandenses que não haviam dito publicamente ser gays, um dia depois de o presidente do país, Yoweri Museveni, ter assinado uma severa lei contra homossexuais. O tabloide publicou os nomes, e algumas imagens, de pessoas que supostamente seriam gays em uma matéria de capa sob a manchete "Expostos!". A lista incluía ativistas gays como Pepe Julian Onziema, que já havia alertado que a nova lei antigay do país despertaria violência contra homossexuais. Um popular astro de hip hop ugandense e um padre da Igreja Católica também estavam na lista. Poucos ugandenses se identificam como gays publicamente. A matéria faz lembrar outra lista similar publicada em 2011 por um tabloide que não existe mais e que pedia a execução de homossexuais. Um proeminente ativista dos direitos dos gays, David Kato, foi morto depois que a lista de 2011 foi divulgada. Na época, ativistas disseram acreditar que ele havia sido alvo de violência por seu trabalho na promoção dos direitos de homossexuais na Uganda. Um juiz do país condenou a exposição em um país onde gays enfrentam descriminação, dizendo que isso significava uma invasão de privacidade. "A caça às bruxas da mídia está de volta", escreveu em sua conta no Twitter Jacqueline Kasha, conhecida ativista lésbica da Uganda, que está entre os listados na matéria publicada no tabloide. A nova lei antigay de Uganda pune o sexo homossexual com sentenças que vão até prisão perpétua. Réus primários podem ser condenados a 14 anos de prisão. Informações da AP.