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Ziraldo tenta se explicar após crítica a 'excesso' de personagens gays na TV

Por Roberta Pennafort | Estadão Conteúdo

Ziraldo tenta se explicar após crítica a 'excesso' de personagens gays na TV
Foto: Divulgação
Cartunista, um dos fundadores do Pasquim, com trajetória profissional de seis décadas associada ao humor, à esquerda e à liberdade de expressão, Ziraldo criticou a presença "hiperdimensionada" de personagens gays em novelas da TV Globo e causou polêmica nas redes sociais. "Fernanda Montenegro não tem direito de fazer apologia do afeto homossexual. Fãs dela estão estarrecidos. E mesmo que ela estivesse pensando em ajudar as mães dos homossexuais... Mas qual é a porcentagem de mães de homossexuais?", disse em entrevista no Festival Literário de Poços de Caldas, em Minas, há dois fins de semana.

Ao jornal O Estado de S.Paulo, nesta quarta-feira (6), Ziraldo declarou: "Você acha que esse é meu pensamento? Fui mal interpretado. Até minhas filhas me interpretaram mal. Não sou maluco, não fiquei doido. Falo demais e sem pensar. Não preciso explicar nada para quem gosta de mim e conhece minha vida toda. E às pessoas que detesto, como diz a música do Noel Rosa (Último Desejo), pode dizer que não presto". Na entrevista em Minas Gerais, o autor disse que aceitar a homossexualidade em Ipanema é uma coisa. Aceitar a homossexualidade em Caratinga (cidade mineira onde nasceu) é outra. "O problema da homossexualidade é que ela está hiperdimensionada. A TV Globo acha que está fazendo um grande serviço ao modus vivendi, ao dar chance aos homossexuais de assumirem a sexualidade deles". Ao falar à reportagem, por telefone, Ziraldo não quis se estender mais sobre a questão.