Público da Flica 2016 destaca programação infantil e maior espaço para poesia
Por Ailma Teixeira, de Cachoeira
Caruru dos Sete Poetas | Foto: Ailma Teixeira / Bahia Notícias
Ao fim da sexta edição da Festa Literária Internacional de Cachoeira, o palco principal recebeu o "Caruru dos Sete Poetas" – evento inédito na festa. O maior espaço para a poesia com mesas exclusivamente dedicadas ao gênero, a exemplo de "Exílios Interiores" na tarde de sábado (15) com Ana Martins Marques (lembre aqui) e Ângela Vilma (e aqui) agradou o público. "Eu achei essa edição mais aberta para a poesia, discutindo temas urgentes da nossa contemporaneidade, as questões envolvendo as relações raciais, as desigualdades do Brasil e isso é muito importante", defende o estudante de pós-graduação, Carlos Átilla. Nascido em Cachoeira, mas vivendo em Salvador, Átilla não perde uma edição do evento desde o primeiro ano. Para ele, "os momentos mais interessantes" foram as últimas mesas de sábado – Conceição Evaristo e Alex Simões às 17h (saiba mais aqui), e Kabengele Munanga e Goli Guerreiro, às 20h.
Se tem uma coisa a ser melhorada, para Átilla, é explorar a diversidade de editoras, com produções de fora do centro comercial. "Faltou mais diversidade em termos de livros a serem vendidos, tem alguns livros interessantes, mas acho que poderiam ter outras editoras parceiras, que aumentassem as possibilidades", explica o estudante. Ele acrescenta que vai a eventos como a Flica a fim de conhecer novos títulos e autores, mas a livraria principal não lhe apresentou essas opções.
Pela primeira vez na Flica, a estudante de Psicologia Rafaela Marques e a operadora de telemarketing Tamires Oliveira lamentam não ter podido conferir os quatro dias da festa. "Já conhecia por nome e as pessoas comentavam muito, eu estou adorando", afirma Rafaela, que foi conferir a última mesa com o grupo de poetas de Cachoeira. Tamires, que admitiu adorar a cidade, garante que as duas vão voltar no ano que vem. "Se possível, todos os dias", ressalta.
Se tem uma coisa a ser melhorada, para Átilla, é explorar a diversidade de editoras, com produções de fora do centro comercial. "Faltou mais diversidade em termos de livros a serem vendidos, tem alguns livros interessantes, mas acho que poderiam ter outras editoras parceiras, que aumentassem as possibilidades", explica o estudante. Ele acrescenta que vai a eventos como a Flica a fim de conhecer novos títulos e autores, mas a livraria principal não lhe apresentou essas opções.
Zulmevalda e o neto na livraria | Foto: Ailma Teixeira / Bahia Notícias
Pela primeira vez na Flica, a estudante de Psicologia Rafaela Marques e a operadora de telemarketing Tamires Oliveira lamentam não ter podido conferir os quatro dias da festa. "Já conhecia por nome e as pessoas comentavam muito, eu estou adorando", afirma Rafaela, que foi conferir a última mesa com o grupo de poetas de Cachoeira. Tamires, que admitiu adorar a cidade, garante que as duas vão voltar no ano que vem. "Se possível, todos os dias", ressalta.