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Entregues no dia 4 de março pela Prefeitura de Salvador, os 22 boxes de lava-jato na Estrada do Curralinho - uma das principais ligações viárias entre os bairros do Stiep, Imbuí e Boca do Rio -, aparentemente só foram inaugurados, pois seguem sem funcionar desde então. De acordo com denúncias recebidas pelo Bahia Notícias, o empreendimento, que faz parte de uma série de obras de requalificação urbanística da região, nunca funcionou devido à falta de água e energia elétrica e atualmente está sendo utilizado como uma espécie de estacionamento improvisado para carros e motocicletas. Confira o vídeo:

De acordo com a Superintendência de Obras Públicas de Salvador (Sucop), responsável pelas obras, cada box possui quase 50 m² e é equipado com piso intertravado, cobertura em lona, depósito para materiais, revestimento cerâmico, além de instalações elétrica e hidráulica. A reforma dos lava-jatos visava realocar os trabalhodores informais, que ficavam na Rua Arnaldo Lopes da Silva, no bairro do Stiep, e porporcionar mais conforto, uma vez que os trabalhadores lavavam os automóveis a céu aberto.

Foto: Reprodução / Google Street View

No entanto, um dos permissionários informou que a Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba) e a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) ainda não fizeram as respectivas ligações. Questionada pela reportagem, a Embasa respondeu que são os permissionários que devem solicitar as ligações hidráulicas, procedimento que ainda não foi realizado. “A responsabilidade pela infraestrutura dos lava-jatos na Estrada do Curralinho é da Prefeitura, cabendo à Embasa a prestação do serviço de abastecimento de água, mediante a solicitação da ligação pelo usuário por meio dos canais de atendimento da empresa”, explicou a Embasa.

Com relação ao fornecimento de energia elétrica, a Coelba informou que já iniciou as tratativas para fazer as ligações e regularizar o padrão de entrada. "As ligações para os boxes localizados na Estrada do Curralinho, em Salvador, estão em trâmites de execução. A distribuidora está realizando os ajustes finais na rede elétrica para atender a nova demanda e verificando as adequações nos padrões de entrada, de responsabilidade do solicitante, que serão necessárias para a realização do serviço", informou a Coelba, por meio de nota.

O Bahia Notícias também questionou a Sucop, que informou que a regularização dos trabalhadores informais que vão utilizar os lava-jatos é de responsabilidade da Secretaria Municipal de de Ordem Pública (Semop). No entanto, a pasta da ordem pública pontuou que fez o levantamento dos 22 trabalhadores informais que já atuavam antes da construção da obra, porém “esses trabalhadores ainda não compareceram à sede da Semop/Revita”.

A Semop orientou que eles precisam ir à sede localizada na Rua Cardeal Avelar Brandão Vilela, S/N - Granjas Rurais Presidente Vargas, para realizar o devido cadastramento, de segunda a sexta-feira, das 08h às 12h00 e das 14h às 18h. “Após este cadastramento, que os tornará permissionários do Município, receberão o termo de autorização para solicitar a ligação de água e energia junto às concessionárias dos serviços. É importante ressaltar que os custos relacionados a essas ligações serão de responsabilidade individual de cada permissionário”, destacou a Semop.

Que a Bahia é celeiro da música, isso ninguém pode negar e a capital baiana já chegou a receber o título de "Cidade da Música" pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). 

Mas o estado tem nas costas a "exportação" de outros grandes talentos, desta vez na área do humor. Os nomes vão desde Luis Miranda, da época em que brilhou no Terça Insana, projeto humorístico criado por Grace Gianoukas, até comediantes da nova geração.

Ao Bahia Notícias, o humorista Fábio Porchat fez questão de elogiar a cena e não escondeu a admiração por Miranda, que na passagem pelo 'Terça Insana' deu vida às personagens Dona Edith, Madame Sheila, Vovó Arlinda, Ademar Queixada, mas citou João Pimenta e Jhordan Matheus como destaques dessa nova "leva" do humor.

"O Luis Miranda é o cara, né?! Assim, é um gênio que eu acompanho há muito tempo, desde que eu tinha 16 anos e ia lá no Terça Insana acompanhar. O João Pimenta, evidente, é um nome aí que eu já conheço, mas o Jhordan Matheus é um que eu tenho ficado de olho. Tem feito umas coisas bem divertidas, é um cara bem engraçado, eu gosto bastante dele", contou ao site.

Foto: TV Globo/ Juliana Dias

O artista, que se prepara para trazer o espetáculo de stand-up 'Histórias do Porchat' para a Bahia, com show único em Feira de Santana no dia 16 de maio, celebrou o retorno aos palcos após uma temporada de projetos na TV.

"É uma maravilha poder estar no teatro vendo o público ali ao vivo, falando e sentindo a risada acontecendo ali na hora. Esse é o maior desafio. O teatro tem isso assim, e por isso que é muito gostoso, porque não tem desculpa, ou é ou não é, entende? E parece que quando eu faço teatro, quando eu volto pro palco, eu meio que me reconecto de onde eu vim, sabe? Da minha essência. Então isso é muito legal."

Questionado sobre o nervosismo de voltar a fazer stand up, Porchat conta que se sente seguro com o que apresenta nos palcos, mas confessa que sente um 'friozinho' na barriga ao sair do eixo Rio-São Paulo para apresentar o trabalho em outros estados.

"Não dá frio na barriga quando eu tenho uma peça que eu já sei que funciona, porque eu tô me apresentando desde 2022 com ela, então eu sei que o povo ri. O que é engraçado é aquilo. Dá mais frio na barriga pro comediante quando ele vai fazer algum texto novo, alguma coisa que ele não tenha segurança. É isso, quando a gente não sabe ainda se é engraçado ou não é que dá o frio. Quando a gente vai pro lugar diferente do nosso, né, assim, não tô no Rio, não tô em São Paulo, dá um frio. Um friozinho 'de caramba, será que o pessoal de Feira vai me receber bem, vai gostar de mim, vai rir das minhas piadas?' Mas eu sei que o povo da Bahia é maravilhoso, então isso aí me deixa bem tranquilo."

Recentemente, o humorista polemizou ao falar sobre a nova fase da comédia no Brasil e afirmar que o humor está em crise. Para o comediante, o cenário atual mostra humoristas acuados com o que podem apresentar para o público. Ao falar sobre a situação para o Bahia Notícias, Porchat elencou o maior desafio do humor e de quem vive da comédia atualmente: encontrar o próprio público e buscar originalidade no conteúdo.

"Acho que o maior desafio do humorista é encontrar o seu público, a sua voz, não imitar ninguém, não querer fazer humor igual o de ninguém. Volta e meia a gente vê uma pessoa sendo igual ao Paulo Gustavo ou igual à Tata Werneck. E quanto mais você for autêntico, falar das coisas que você acha que tem que comprar, é melhor, entende?", sugeriu.

Foto: Instagram/ Multishow

No espetáculo 'Histórias do Porchat', o humorista relata ao público as aventuras vividas em experiências ao redor do público, desde encontros com gorilas em safáris africanos até a massagem quase erótica na Índia, e a dor de barriga improvável no Nepal.

O show, que será apresentado no dia 16 de maio no Aria Hall, a partir das 20h, está com ingressos à venda no site Ingresso Digital com custo a partir de R$ 100. 

Artistas de Camaçari estão protestando contra os resultados dos editais de cultura da Lei Paulo Gustavo. Segundo eles, foram notados diversos erros após o resultado ser divulgado na terça-feira (23), no Diário Oficial do Município (DOM), edição n.º 2.370/2024. Fazem parte deste coletivo os artistas Uri Menezes, Junior Clemente, Nei Senna, Miguel Barros e Isau Menezes.

Em conversa com o Bahia Notícias, Junior Clemente e Uri Menezes apontaram erros que encontraram na divulgação do resultado.

Para Uri, a primeira desconfiança veio ao receber o seu próprio boletim. O artista que não havia se classificado, percebeu que a nota do seu boletim estava diferente da nota divulgada no diário e que, na verdade, sua pontuação era o suficiente para ganhar o primeiro lugar. Ao investigar seu boletim, Menezes percebeu que ele havia recebido alguns pontos que são referentes a grupos minoritários.

“Eu recebi bonificação como PCD, como morador de comunidade tradicional, como mulher e como LGBT. Eu não me encaixo em nenhuma dessas categorias. E aí como eu não achava justo receber essa bonificação, eu fui notificar a secretaria. Esses pontos não contaram no Diário Oficial, mas no meu parecer contavam como se estivesse sido atribuído”, explicou Uri.

A partir deste momento, ele notou que esses erros não tinham ocorrido apenas com ele, e sim com outros artistas. Foi assim que eles criaram o Coletivo Independente de Cultura de Camaçari. Em conjunto, eles acusam a Secretaria de Cultura de Camaçari de cometer uma série de erros na divulgação dos resultados. Entre as falhas apontadas estão o descumprimento dos prazos, erro na somatória das pontuações, ausência de parecer, discrepância de dados e cotas.

“O município de Camaçari foi um dos primeiros a receber o repasse financeiro do Estado da Bahia correspondente às verbas federais destinadas via LPG. No entanto, além de figurar entre as últimas cidades baianas a publicar os editais da LPG, a Secretaria da Cultura de Camaçari tem descumprindo todos os prazos estabelecidos nos editais: Camaçari Audiovisual; Camaçari Criativa; Bolsa Cultural; e Mestres e Mestras da Cultura. Um exemplo disso é o caso do Camaçari Audiovisual, que teve o prazo (já prorrogado) para o dia 01/03/2024 para a publicação do resultado, porém, apenas no dia 17/04/2024 o resultado foi publicado no diário oficial, mais de 45 dias de atraso após a prorrogação”, afirma uma nota de repúdio publicada.

Em seguida, eles contam: “Inspirados por essa somatória errada nós começamos a investigar o porquê da secretaria mesmo olhando para o documento disse que estava certo. Então, a gente não teve outra alternativa senão procurar mais informações através do Mapa Cultural de Camaçari”.

O Mapa Cultural de Camaçari é a plataforma exclusiva para concorrer aos editais da Lei Paulo Gustavo nos quatro editais que são o Camaçari Audiovisual, Camaçari Criativa, Bolsa Cultural e Mestres e Mestres da Cultura de Camaçari. Alguns dos erros notados são: A empresa Musee D'Art LTDA, selecionada na segunda colocação no edital Camaçari Audiovisual, sequer possui cadastro público no Mapa Cultural de Camaçari. Desta forma, ela não poderia ser classificada para o edital.

“Nesse sentido, no edital Camaçari Audiovisual, empresas selecionadas nas primeiras colocações não possuem em seu histórico a comprovação da realização cinematográfica e audiovisual para serem aprovadas com as mais altas pontuações na 'Categoria A'".

De acordo com o coletivo, perfis muito parecidos ganharam os editais. “A gente suspeita de uma força-tarefa da secretaria interna. Criando esses perfis de produtores, com perfis muito semelhantes. E esse que tem muita semelhança passaram todos eles no edital”, acusam.

Ao procurarem a Secult para relatar os erros, os artistas relatam que foram mal atendidos pelos funcionários. “Os servidores não tinham muitas informações. A presidente da Ceasc chegou por volta das 11 horas, né? Ela simplesmente calou todos eles e pediu para que eles se retirassem desse local e não atendessem ninguém. Isto já é uma quebra de decoro, com a questão pública, porque o servidor público não pode negar atendimento”.

AÇÕES PARA REVISÃO

“Fomos à Câmara Municipal de Camaçari, fizemos um movimento suprapartidário, independente de quem tem relação com um partido A ou B nós não estamos começando essa causa por esse motivo, mas sim em defesa de Camaçari e da cultura do município que a gente quer. Nós não queremos que isso pareça um ato partidário”.

Além disso, o grupo pretende entrar com um pedido no Ministério Público. “A gente já protocolou na Câmara Municipal de Camaçari um pedido de investigação por parte da comissão de Cultura contra essas práticas irregulares na administração pública”, apontou Junior Clemente.

No fim, eles afirmam que pedem que os pagamentos sejam suspensos até que essa conduta seja investigada. “Nosso pedido é de suspensão de qualquer pagamento de verbas para os editais até que se apure essa situação. Além disso, entendemos que não há condição de que essa seleção seja retomada diante das irregularidades a necessidade de anulação do processo”.

Procurada pela equipe do Bahia Notícias, a Secult de Camaçari não se pronunciou até a conclusão desta matéria.

Buscando repetir os feitos de 2019, o Jacuipense terá uma nova oportunidade de mostrar que realmente é a terceira força do Estado da Bahia. O clube de Riachão do Jacuípe irá realizar sua estreia na Série D do Campeonato Brasileiro neste sábado (27) diante do Petrolina, fora de casa, e deseja reprisar a campanha histórica de cinco anos atrás, onde foi semifinalista e carimbou o acesso à Série C pela primeira vez na sua história.

Para isso, o Leão do Sisal precisa superar a pobre campanha que foi realizada no Campeonato Baiano de 2024, onde o clube escapou do rebaixamento na penúltima rodada da competição. Falando pela primeira vez depois da campanha, Gegê Magalhães, presidente do clube, atribuiu a má campanha a um erro de montagem do elenco para a temporada.

Foto: Paulo Vitor Nadal / Bahia Notícias

“Acredito que não fizemos um bom estadual por uma série de razões. Nosso elenco mudou muito, nós cometemos erros na montagem do elenco, alguns jogadores não corresponderam como esperávamos, mas faz parte do futebol”, disse o mandatário.

Vindo de uma reconstrução em seu elenco buscando uma melhor performance esportiva, o time anunciou a saída de diversos atletas remanescentes do Baianão 2024, dentre eles, a do atacante Jeam, um dos maiores artilheiros da história do Leão do Sisal. Junto a Jeam, saíram também Van, Carlos, Vitor Salvador, Lídio, Jerry e Douglas. Em contrapartida, oito novos nomes se juntaram à equipe Grená. A equipe ganhou fôlego, de modo que chegaram atletas de idade mais baixa, para realizar a mescla com os atletas mais experientes do clube. 

Por ser um clube formador, a Jacuipense visa implementar seus jovens jogadores para fazer parte da campanha no campeonato nacional. O presidente da agremiação citou a combinação entre os atletas jovens e os mais velhos.

“Temos bons jogadores da base que devem ser utilizados na Série D, sempre fazemos essa mescla de experiência e juventude porque entendemos que é uma fórmula que dá certo e esperamos conquistar esse acesso”, declarou.

Após a eliminação do clube no Campeonato Baiano, o Leão Grená ganhou uns dias a mais na preparação para a disputa do Brasileirão Série D. Treinador do clube, Jonilson Veloso falou ao Bahia Notícias sobre a organização do clube para a competição.

"A preparação está bem planejada, porque sabemos que será a última competição que teremos no ano e a principal, já que não temos calendário para o ano que vem, por conta do primeiro semestre no Campeonato Baiano. Então, sabemos que a Série D é de extrema importância. Por isso, a preparação está correndo bem dentro do nosso planejamento. Temos que nos classificar para no ano que vem a gente ter calendário", disse em entrevista ao BN. 
 

Foto: EC Jacuipense / Divulgação

"O ambiente está tão bom, tão leve que parece que estamos trabalhando há mais de um mês, mas são poucos dias de treino, até então foram oito ou nove sessões de treino. Isso é bom para o ambiente, desenvolvimento e o elenco comprou a ideia que traçamos. Tenho certeza que com esse ambiente, vamos colher os frutos lá na frente", completou.

SÉRIE D

Na primeira fase, o clube irá enfrentar adversários regionais, em partidas de ida e volta. Os clubes serão divididos em oito grupos e disputarão partidas de ida e volta para definir os quatro melhores classificados de cada chave. 32 clubes se classificam à segunda fase, onde começam os enfrentamentos no sistema de mata-mata. Com isso, os quatro melhores colocados dos grupos pares enfrentam os grupos ímpares em cruzamento olímpico. Logo, o primeiro colocado da chave A1 pega o quarto colocado da chave A2 e assim sucessivamente. O mesmo sistema volta a ser replicado nas oitavas de final.

O formato da competição somente mudará quando os oito melhores clubes da Série D estiverem classificados para o embate que valerá o acesso. Desta forma, nesta fase, o que valerá será o agregado de pontos somados ao longo da competição para posicionar os times entre o primeiro e o oitavo lugar com o intuito de refazer o cruzamento olímpico (1º x 8º; 2º x 7º; 3º x 6º e 4º e 5º).

Os classificados para a semifinal conquistam vaga na Série C em 2025 e seguem na briga pelo título. Todos os confrontos do mata-mata serão disputados em jogos de ida e volta.

O mandatário do clube falou sobre a disputa da competição e como o Jacuipense projeta a disputa da Série D para alcançar mais um acesso.

“Projetamos um campeonato muito difícil, como sempre é a Série D, fizemos uma reformulação que é natural porque não fomos bem no Baiano, alguns [jogadores] foram embora por terem propostas muito boas e outros não renovaram e optamos por trazer novos jogadores”, disse Gegê ao Bahia Notícias.

Para a temporada 2024, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), anunciou um incremento financeiro nas cotas da competição, ao todo, mais de R$ 35 milhões serão distribuídos em cotas. Assim, todos os 64 clubes que vão iniciar a competição neste final de semana já iniciam com R$ 400 mil no bolso. Quem for avançando para as fases seguintes da Série D irá receber uma premiação uniforme de R$ 150 mil, que é válida até as semifinais. Dessa forma, os quatro clubes que conquistarem o acesso à Série C terão uma receita de R$ 1 milhão.

“A CBF está valorizando cada vez mais a competição e isso é importante para todos os clubes”, concluiu o presidente.

Buscando consolidação no cenário baiano, o Leão do Sisal tentará repetir os feitos de cinco anos atrás, quando fez a cidade de Riachão sorrir ao entregar uma campanha histórica e o acesso à Série C do Campeonato Brasileiro. 

Foto: EC Jacuipense / Divulgação

O artesanato ancestral das comunidades Tupinambá, Pataxó Hã-Hã-Hãe, Kariri-Xocó, Kiriri, Pataxó, Tuxá e Kaimbé está em destaque na Feira Artesanato da Bahia - Edição Indígena, que teve início nesta sexta-feira (26) e segue até o domingo (28). Realizado no Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC_BA), o evento é uma celebração durante o mês dedicado à valorização dos povos originários, permitindo ao público mergulhar na riqueza cultural dessas etnias, com o encontro entre tradição e contemporaneidade, revelando uma essência única.

Durante os três dias de feira, das 16h às 22h, os visitantes terão a oportunidade de conhecer e adquirir, diretamente, produtos feitos por artesãs e artesãos das etnias indígenas da Bahia, que habitam os territórios de identidade Velho Chico, Semi-Árido Nordeste II, Itaparica, Metropolitano de Salvador, Litoral Sul, Costa do Descobrimento e Extremo Sul da Bahia. Esta edição da Feira Artesanato é uma iniciativa da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia (Setre), por meio da Coordenação de Fomento ao Artesanato (CFA), em parceria com a Associação Fábrica Cultural. 

"Investir na valorização e promoção do artesanato das comunidades indígenas preserva nossa cultura e contribui para a geração de renda e o fortalecimento econômico dessas populações”, afirmou o secretário da Setre, Davidson Magalhães.??Da região de Porto Seguro, Marilandia Pataxó destacou a importância da realização de feiras como essa para a comunidade indígena e como o apoio dos órgãos estaduais contribui para a consolidação e continuidade da produção dos artesanatos: "eventos como este não só nos proporcionam visibilidade e oportunidades de vendas, mas, também, fortalecem nossa identidade cultural e incentivam a preservação das técnicas tradicionais, garantindo a perpetuação de nossa arte para as futuras gerações”.

Além de valorizar a habilidade manual dos artesãos, a exposição oferece um mergulho na cultura, tradição e identidade dos povos indígenas da região. Os materiais utilizados incluem desde sementes e fibras naturais até madeiras e argila, resultando em peças que são verdadeiras expressões da riqueza cultural e histórica dessas etnias. O evento conta, ainda, com o apoio da Secretaria de Promoção de Igualdade Racial (Sepromi) e da Secretaria de Cultura (Secult-BA), através do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac).

Além das exposições e vendas de produtos artesanais, a feira também apresenta uma programação cultural diversificada. Na sexta-feira (26), às 17h, o palco foi animado pela performance de Akuã Pataxó, enquanto no sábado (27), no mesmo horário, Beatriz Tuxá trará sua arte e cultura ao público presente. Também haverá exibições de vídeos da série "Quem faz?", com depoimentos dos artesãos, e apresentações de cantos e rituais indígenas ao longo dos dias do evento.

 ngela Guimarães, titular da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial do Estado da Bahia (Sepromi), ressaltou a relevância de celebrar as manifestações artísticas e culturais dos povos indígenas da Bahia: “é fundamental reconhecer e honrar a riqueza cultural dos povos originários, promovendo espaços como essa feira para difundir e valorizar suas expressões únicas”.

DOCUMENTAÇÃO 

Durante a Feira de Artesanato da Bahia, 100 carteiras de artesão foram entregues, gratuitamente, para as comunidades indígenas. Esses documentos são emitidos após o registro do artesão no Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro (Sicab) e aprovadas pela Coordenação Estadual de Fomento ao Artesanato. Os benefícios incluem participação em feiras de artesanato nacionais e internacionais, oficinas e cursos, bem como acesso a incentivos fiscais em alguns estados.

Uma ação deflagrada na Penitenciária Lemos Brito (PLB), nesta sexta-feira (26), apreendeu celulares, drogas e armas brancas em uma das celas do módulo V da unidade, que pertence ao Complexo da Mata Escura. 

A 4ª fase da “Operação Mute” contou com o efetivo de 42 Policiais Penais do quadro ordinário e extraordinário, 21 Policiais Penais do Grupamento Especializado em Operações Prisionais (GEOP), um Policial Penal Federal e cinco prepostos da Coordenação de Monitoramento e Avaliação do Sistema Prisional (CMASP/GSI). 

No processo de revista, foram encontrados 31 celulares, oito carregadores, dois fones de ouvido, nove carcaças de celular, nove cabos USBs, uma faca, duas espadas artesanais, dois chunchus, 4.631g de substância análoga a maconha, 259g de substância análoga a cocaína, 16g de substância análoga a crack, 30 litros de cachaça artesanal, diversos comprimidos e anotações diversas. 

A Mute é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), em parceria com os governos locais para combater a comunicação ilícita do crime organizado e reduzir os índices de violência em âmbito nacional.

Um homem negro morreu após ser detido e algemado pela polícia nos EUA. Os policiais continuaram a aplicar pressão sobre suas costas mesmo após a vítima estar rendida e gritando: “Eu não consigo respirar”.

De acordo com reportagem do G1, Frank Tyson, norte-americano de 53 anos, foi morto após abordagem policial nos Estados Unidos. Frank estava em um bar quando os policiais chegaram e antes mesmo que eles tentassem rendê-lo, já gritava: “Vocês vão me matar”.

O caso ocorreu no último dia 18, mas só veio a público nesta quinta-feira (25), quando foram divulgadas as imagens da câmera corporal de um dos agentes envolvidos na ação. Não é a primeira vez que um caso do gênero acontece nos EUA. Os casos George Floyd e Eric Garner são outros exemplos recentes de violência policial contra a população negra.

Em 2014, Garner, outro homem negro, morreu após ser detido por um agente em Nova York e também reclamar que não conseguia respirar. Em 2020, mais um homem negro, George Floyd foi imobilizado pelo policial Derek Chauvin e disse diversas vezes que não conseguia respirar e também acabou morrendo.

Desde então, a frase “I can’t breathe”, eu não consigo respirar, em tradução livre, se tornou o slogan de movimentos que protestam contra abusos de policiais contra a população negra, como o Black Lives Matter.

De acordo com o canal de TV CBS, após imobilizar Tyson, os policiais ficaram conversando, em tom de brincadeira, com outras pessoas no local. Cinco minutos depois, um policial perguntou ao outro se o detido havia se acalmado e o agente respondeu que ele podia “estar desmaiado”.

Alguns minutos se passaram até que os agentes perceberam que Tyson não respondia. Finalmente, um deles disse que seria preciso chamar uma equipe médica, pois não estava mais sentindo o pulso do homem.

Os policiais tentaram fazer massagem cardíaca em Tyson, e o homem chegou a ser levado a um hospital, mas não resistiu e foi declarado morto menos de uma hora após dar entrada na emergência.

Segundo a imprensa americana, os policiais foram ao local em resposta a um chamado de acidente de carro. Havia apenas um carro na cena, sem motorista, e uma pessoa que estava passando apontou um bar de veteranos de guerra, como sendo o local onde o responsável estaria.

Tyson havia sido liberado da prisão no último dia 6 de abril, após passar 24 anos em detenção por envolvimento em um caso de sequestro e roubo. Ele se encontrava em uma lista de violadores da liberdade condicional por não ter se reportado a um oficial de justiça alguns dias antes.

Cerca de 10 famílias do Edifício São Judas Tadeu, no bairro do Costa Azul, estão sem energia há mais de 24h. De acordo com uma das moradoras do imóvel, as ligações para a Coelba são constantes, mas a concessionária não resolve o problema. 

“Em uma das últimas ligações, disseram que enviaram uma equipe para resolver o problema, mas ‘faltou material’. Já perdi uma geladeira; minha vizinha, que é confeiteira, está com um prejuízo enorme. É um absurdo, é um desrespeito aos baianos a prestação de serviços realizada pela Coelba”, desabafou Tida Bonfim.

Em contato com o Bahia Notícias, a Coelba informou que uma ocorrência foi aberta às 19h desta sexta-feira (26) e equipes já estão atuando no local. 

A Justiça determinou a suspensão da ocupação de um terreno público que foi doado pela prefeitura de Santo Amaro à empresa DMA Distribuidora S/A. Atendendo aos pedidos liminares apresentados em ação civil pública movida pelo Ministério Público da Bahia, a Justiça também obrigou na quarta-feira (24) à empresa que suspenda qualquer obra ou medida que implique em uso ou gozo da propriedade. Segundo o promotor de Justiça Rafael Macêdo Rocha, a doação que o município fez à empresa é ilegal, pois não foram observados os requisitos jurídicos necessários.

O terreno estava afetado para utilização pública e destinado ao funcionamento de feira livre, explicou Rafael Rocha, ressaltando que a doação foi realizada sem o regular processo de desafetação do bem público, sem realização de prévia avaliação do bem e de prévio processo licitatório ou meio que pudesse garantir a isonomia de participação de possíveis interessados, "mostrando-se como direcionamento do bem público ao particular beneficiado".  Ainda de acordo com o promotor de Justiça, a empresa iniciou procedimentos para as obras no imóvel e estaria comercializando a estrutura metálica do galpão existente no local.

Também foi determinado pela juíza Emília Gondim Teixeira que seja suspenso qualquer ato de alienação, venda ou transferência do galpão existente no local e que o município fiscalize a guarda e segurança do galpão de ferragens de sua propriedade, evitando a sua alienação ou transferência indevida a terceiros. Na ação, o promotor de Justiça registrou que o MP solicitou esclarecimentos da prefeitura quanto a diversas questões relacionadas à doação, mas não foram prestados esclarecimentos suficientes sobre as irregularidades apontadas. O MP solicitou que, no julgamento da ação, seja declarada a nulidade da Lei n. 2295/2023 e da decorrente doação do imóvel objeto dela, bem como determinada a desocupação integral do imóvel por terceiros e a sua reintegração ao acervo municipal.

O técnico Léo Condé deve ter mais um desfalque para escalar o Vitória na partida do próximo domingo (28), às 16h, contra o Cruzeiro, no Mineirão. No treinamento desta sexta-feira (26), o volante Rodrigo Andrade sentiu um desconforto na coxa e virou dúvida para o duelo contra o time mineiro pela 4ª rodada do Campeonato Brasileiro.

A informação da lesão foi divulgada inicialmente pelo Canto Rubro-Negro. Em contato com o Bahia Notícias, a Assessoria de Comunicação do Vitória confirmou o desconforto e disse que o jogador será reavaliado neste sábado (27), véspera da partida, para saber se reúne condições de jogo.

Caso realmente seja desfalque, Rodrigo Andrade será se juntará a jogadores como o zagueiro Camutanga, o volante Dudu e o atacante Iury Castilho. Além deles, os lateral Raúl Cáceres e Felipe Vieira e o atacante Everaldo seguem como baixas do Leão. O retorno fica por conta do lateral-esquerdo Patric Calmon, o PK.

TREINAMENTO DESTA SEXTA

Na tarde desta sexta-feira, o Vitória realizou seu penúltimo treinamento antes do duelo contra o Cruzeiro. Antes da atividade tática, o técnico Léo Condé reuniu o grupo na sala de imprensa do Barradão e apresentou o vídeo com análise sobre o adversário.

Depois, os jogadores foram divididos em duas equipes para o treinamento tático e ensaios de bolas paradas. Lesionados, Dudu e Camutanga seguem no processo de transição e devem estar de volta contra o Botafogo, na próxima quinta-feira (2), pela 3ª fase da Copa do Brasil.

Antes do treinamento rubro-negro, os técnicos Léo Condé e Renato Gaúcho se encontraram e conversaram por alguns minutos. O Grêmio está treinando no Barradão para o duelo contra o Bahia, no próximo sábado (27), às 21h, na Casa de Apostas Arena Fonte Nova.

O encontro também aconteceu com alguns jogadores, especialmente os zagueiros Bruno Uvini, que recentemente estava no clube gaúcho, e Wagner Leonardo. O goleiro Caíque, revelado na base rubro-negra, fez questão de cumprimentar os antigos funcionários, e especialmente o goleiro Lucas Arcanjo.

Foto: Victor Ferreira/EC Vitória