Porto Sul: ambientalistas seguem insatisfeitos

Após pressão de setores ambientalistas e econômicos, o governo do Estado decidiu ceder e mudar a localização onde será construído o Porto Sul, saindo da Ponta da Tulha, em Ilhéus, para o distrito de Aritaguá, no mesmo município, conforme foi antecipado pelo BN. O coordenador do Grupo Ambientalista da Bahia (Gambá) e da Rede Sul da Bahia Justo e Sustentável, que agrega uma série de ONGs ambientalistas, segue a reclamar. “A exclusão de Ponta da Tulha do projeto foi uma vitória, mas não significa que ‘agora está tudo bem’ e pode-se partir para a implantação do porto na outra área”, afirmou, ao destacar não haver análises dos impactos socioambientais em Aritaguá. “Cadê o estudo comprovando que a área é viável?”, disse. Os estudos, segundo o secretário de Planejamento do Estado, Zezéu Ribeiro, serão iniciados em breve. A possibilidade de haver problemas ambientais nas áreas não é descartada pelo superintendente do Ibama na Bahia, Célio Costa Pinto, mas ele considera improvável. “Dentre todas as alternativas para a implantação, desde o início, defendemos a área em Aritaguá, que pelos estudos preliminares sofrerá menores impactos”, afirmou.