Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias

Notícia

Oposição questiona custo de camarote da Bahiagás; presidente diz que recursos são da Caixa

Por Rodrigo Aguiar

Oposição questiona custo de camarote da Bahiagás; presidente diz que recursos são da Caixa
O deputado estadual Luciano Simões (PMDB) criticou nesta terça-feira (11) o custo de R$ 200 mil do camarote Bahiagás, montado durante o Carnaval de Salvador no hotel Monte Pascoal, na Barra. Em discurso no plenário da Assembleia Legislativa da Bahia, o peemedebista questionou os valores e ganhou o apoio de outros oposicionistas. “Quando você olha no Diário Oficial, vê os R$ 200 mil. Isso é uma esculhambação”, afirmou. Filiado ao PCdoB, o presidente da Bahiagás, Davidson Magalhães, afirmou que o camarote já existe há cinco anos e foi bancado pela Caixa Econômica Federal.  “A gente faz a contratação e a Caixa Econômica repassa”, informou. De acordo com Magalhães, o espaço é voltado para “relações institucionais, comerciais e funcionários” da companhia estadual. “O camarote é resultante de uma relação comercial entre a Bahiagás e a Caixa Econômica. Faz parte de uma ação de endomarketing”, apontou o comunista. Candidato a deputado federal este ano, o presidente da companhia negou que o espaço, frequentado por políticos durante a festa, tivesse cunho eleitoreiro. “Nesses cinco anos, eu fui candidato a quê? Isso fortalece a imagem da companhia. Se tivéssemos feito só esse ano, poderia ser dito que tinha interesse eleitoral”, defendeu. O comunista disse ainda “estranhar” as críticas da oposição, pois integrantes do grupo já teriam ido ao camarote em ano anterior. Questionado em relação a nomes, Magalhães não informou. “Vou me reservar a não dizer o nome”, resumiu.