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Wagner afirma que Rui e Otto saem na frente da oposição; Candidato brinca com racha no PMDB

Por Sandro Freitas

Wagner afirma que Rui e Otto saem na frente da oposição; Candidato brinca com racha no PMDB
Foto: Divulgação
Com o candidato a governador e ao Senado definidos – o secretário da Casa Civil Rui Costa (PT) e o vice-governador Otto Alencar, respectivamente – o chefe do Executivo baiano, Jaques Wagner (PT), avalia que o grupo “está na frente” da oposição, que luta para escolher o nome que vai tentar desbancar os petistas e aliados, que têm apenas que definir o vice. Esse foi justamente um dos temas debatidos durante a abertura dos trabalhos na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), nesta segunda-feira (3). A preferência por enfrentar o presidente do PMDB na Bahia, Geddel Vieira Lima, ou o ex-governador Paulo Souto (DEM), foi mantida em mistério pelos adversários, que adotaram o famoso discurso político/jogador de futebol. “Eu não escolho e nem escalo time adversário. Acho que nosso time tem que estar preparado para enfrentar qualquer um dos dois nomes mais citados, Geddel ou Paulo Souto. Um já foi governador outro nunca foi governador, então cada um vai se portar diferente. Eventualmente, a estratégia do marketing político pode ser modificada, mas a estratégia central da campanha não se modifica: é o candidato Rui Costa. Eu prefiro aguardar o confete e a serpentina do carnaval, quando eles disseram que vão apresentar um nome”, resumiu Wagner. Rui Costa também misturou política e futebol para avaliar o confronto iminente. “Vou torcer para o Brasil ser campeão e acho que o Brasil não pode escolher adversários. Eu quero ganhar as eleições e, portanto, não cabe a mim – como candidato – ficar escolhendo quem é que deve ser enfrentado. Eu comparo sempre como se o torcedor do Bahia tivesse que escolher quem é o goleiro do Vitória”, disse o petista ao Bahia Notícias.
 

Foto: Max Haack/ Ag. Haack/ Bahia Notícias

A reportagem interpelou Rui com a resposta que qualquer tricolor daria: “escolhe o pior goleiro”. O petista preferiu manter o fair play. “(risos) Não pega bem e eu diria que é até deselegante. Primeiro que não soa verdadeiro. Em tese, ninguém vai dar opinião de quem é o melhor goleiro a ser enfrentado. Todo mundo vai tentar despistar estratégia, portanto prefiro não manifestar preferência”, pontuou. Se o nome for Geddel, a previsão é de tempo fechado dentro do PMDB. Nacionalmente, o partido deve ter o presidente de honra, Michel Temer, novamente como candidato a vice na chapa da presidente Dilma Rousseff (PT). Ao mesmo tempo, o partido localmente terá um candidato a governador, vice ou Senado, na trinca da oposição – PMDB, DEM e PSDB –, além da tendência de apoiar o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), ou o senador Aécio Neves (PSDB-MG), na corrida presidencial. Rui Costa não fez críticas, mas brincou com a chance de ter no palanque um partido aliado/oposição, jogando a responsabilidade para os peemedebistas baianos. “Não sei qual candidato o PMDB fará campanha na Bahia. O PMDB está em uma aliança e, provavelmente, vai manter candidatura à Vice-Presidência. Não sei qual o arranjo que os partidos da oposição vão fazer. Não sei o que o PMDB vai fazer e talvez seja melhor perguntar a eles como é que fica a situação. O candidato do seu partido na vice, no caso da presidente, e no estado o seu partido fazendo campanha para outra chapa de presidente. Dificuldade é deles e não nossa (risos)”, finalizou.