Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias

Notícia

Adversária de Otto, Eliana Calmon antecipa embate e manda recado: 'Não conheço política de curral'

Por Rodrigo Aguiar

Adversária de Otto, Eliana Calmon antecipa embate e manda recado: 'Não conheço política de curral'
Foto: Rodrigo Aguiar / Bahia Notícias
Postulante ao Senado pela Bahia, a ex-ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Eliana Calmon já antecipou nesta quinta-feira (19) o embate que terá nas urnas com o vice-governador Otto Alencar (PSD), ao ser questionada em entrevista coletiva sobre a disputa pelo cargo contra um adversário que terá mais dinheiro para gastar na campanha. “A estratégia é o novo. Não podemos fazer outra coisa. Não temos como enfrentar o poder econômico. Não temos como enfrentar currais. Nossa bandeira é de princípio, valores, propósitos. Vamos ver como o povo baiano vai responder a essa nova forma de fazer política. Acredito que vá responder bem, mas só saberemos depois das eleições”, declarou a candidata, após ato de filiação ao PSB. Em seu conhecido estilo, Eliana também mirou a cabeça da chapa do governo, ao ironizar comentário feito pelo candidato petista à sucessão estadual, Rui Costa, de que a ex-ministra do STJ teria pouco conhecimento sobre a política baiana. “Eu acho que ele tem razão no que diz. Eu não conheço a política do poder econômico, de curral, de grotão. O que eu conheço foi pelo que eu li e conversei com Lídice da Mata, pelo que ela me passou. Eu vou palmear a Bahia para me certificar pessoalmente do que vi nos livros, nas bibliotecas, nos mapas. Talvez o adversário não tenha ciência do poder das mulheres. Talvez ele ainda considere o sexo frágil”, provocou. Apesar das críticas ao “poder econômico”, a ex-corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) reconheceu que poderá ter a campanha financiada por empresas. “Vai ter financiamento que for possível, segundo a lei. Existe a possibilidade de financiamento por empresas e pessoas físicas. Isso é discutido atualmente no Supremo Tribunal Federal. Vamos ter o financiamento que a lei determinar”, afirmou.