Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias

Notícia

PP x PDT: Quem não for vice pode ganhar suplência do Senado: 'É uma hipótese', admite Wagner

Por Rodrigo Aguiar/ Evilásio Júnior

PP x PDT: Quem não for vice pode ganhar suplência do Senado: 'É uma hipótese', admite Wagner
Foto: Rodrigo Aguiar/ Bahia Notícias
O governador Jaques Wagner (PT) admitiu que, entre PP e PDT, quem não abocanhar a vaga de vice de Rui Costa (PT) – pré-candidato da base aliada à sua sucessão–, pode ser contemplado como suplente do postulante ao Senado Otto Alencar (PSD), atual vice-governador. Perguntado pelo Bahia Notícias, em entrevista coletiva nesta terça-feira (17) no evento de formalização da aliança entre PT e PSD, na sede da União dos Municípios da Bahia (UPB), no Centro Administrativo, em Salvador, o chefe do Executivo baiano cogitou a possibilidade. "Esta discussão não está posta, mas pode ser uma coisa dessas. É uma hipótese", reconheceu. Segundo Wagner, ao contrário da escolha para os dois postos definidos da chapa, as discussões para o cargo de vice-governador terão mais tempo de maturação – a previsão do anúncio é para depois do carnaval – visto que são avaliadas todas as "variáveis" e "capilaridades" das siglas, já que "PP e PDT têm equivalência". Ele descarta, no entanto, que a oferta de uma cadeira de conselheiro faça parte das negociações. "Tribunal de Contas não tem nada a ver nessa conta. É um posto que você vai ficar fora da política. Quem vai para o Tribunal de Contas vai ser magistrado, vai ser juiz de contas", avaliou. Sobre a parceria Rui-Otto, o governador definiu os candidatos como "complementares", ao pontuar que o primeiro representa a "antiga caminhada do PT" e o segundo " uma caminhada de outro agrupamento político que a gente une". "Eu acho que essa união é que fortalece muito. É o espectro de forças que você pode atingir. Eu acho que Rui está muito preparado, fez a articulação política no primeiro mandato, fez gestão no segundo mandato... Otto tem uma capilaridade muito grande, tem clareza do que a Bahia precisa, então, eu me sinto interiormente tranquilo", definiu. Apesar da "tranquilidade", Jaques Wagner nega que a disputa para manter o controle do Palácio de Ondina nas mãos do seu grupo político sejam "favas contadas". "Eu estou confiante, mas eu acho que toda campanha você tem que trabalhar bastante porque não tem campanha ganha de véspera", considerou.