Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias

Notícia

Briga de PT e PMDB nos estados atinge Congresso

Por Eduardo Bresciani e Débora Álvares | Agência Estado

Briga de PT e PMDB nos estados atinge Congresso
Foto: Givaldo Barbosa / Agência O Globo
Os conflitos entre PT e PMDB na definição dos palanques estaduais nas eleições de 2014 têm sido transpostos para o Congresso Nacional e se tornaram um ingrediente a mais para complicar as relações entre os partidos. Parlamentares admitem que a antecipação do pleito e o consequente impasse nas negociações nos estados contribuem para ampliar as divergências. O líder do PT na Câmara, José Guimarães (CE), lidera a estratégia de manter a pauta da Casa trancada para tentar impedir a votação do projeto que cria um piso nacional para os agentes comunitários de saúde. A proposta pode ter um impacto de R$ 2,4 bilhões nos cofres públicos e o governo não aceita ampliar o repasse que faz na área. O presidente da Casa, Henrique Alves (PMDB-RN), no entanto, marcou a votação para a próxima terça-feira (12). Outro embate ocorre com o marco civil da internet. O líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), faz ataques contra o relatório de Alessandro Molon (PT-RJ), que, com aval do governo, prevê neutralidade total da rede e permitir ao Executivo obrigar aos provedores instalar datacenters para armazenamento de dados no Brasil. Cunha quer retirar o trecho do armazenamento e flexibilizar o conceito de neutralidade, que, na sua visão, obrigaria as empresas a fazerem investimentos além do possível. No Senado, a regulamentação do trabalho escravo também deve dividir as bancadas nas próximas semanas. O relator da proposta, senador Romero Jucá (PMDB-RR), atendeu aos pedidos dos ruralistas e excluiu os termos "exaustivo" e "degradante" como características do trabalho escravo. A modificação preocupa o governo e o PT, que teme o afrouxamento da definição.