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Médica pode ser presa a qualquer momento; Promotor pede que 'Salvador faça julgamento'

Por Francis Juliano / Sandro Freitas

Médica pode ser presa a qualquer momento; Promotor pede que 'Salvador faça julgamento'
Kátia Vargas pegará de 24 a 60 anos | Foto: Francis Juliano/ Bahia Notícias
O Ministério Público do Estado (MP-BA) aguarda apenas o cumprimento do mandado de prisão pela polícia para que a médica Kátia Vargas Leal Pereira, 45 anos, seja levada para um presídio feminino. A ordem tem que ser cumprida até às 20h desta quarta. Em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (16), os promotores Nivaldo Aquino e Davi Gallo – Raimundo Moinhos também avalia o caso, mas não compareceu ao evento – derrubaram a tese apresentada pelo Hospital Aliança de que a acusada teria que ficar mais 24 horas internada. O laudo do Departamento de Política Técnica (DPT) aponta “categoricamente” que a médica “está apta a ser encarcerada”. Ela deve ser levada para um cela separada, por ter ensino superior completo. O documento também refuta a tese de que a oftalmologista teria problemas psicológicos e sinaliza que ela está com “capacidade emocional instável e circunstancial após o ocorrido”, algo considerado normal após o acidente que levou à morte Emanuel e Emanuelle, de 21 e 23 anos. De acordo com o DPT, não há “problema estável”, ou seja, a acusada não tem qualquer tipo de problema psicológico contínuo. Kátia Vargas será acusada pelo MP-BA de homicídio doloso triplamente qualificado por motivo torpe, ter levado perigo comum às vítimas e ausência de condição de defesa dos irmãos. No entendimento dos promotores, a médica teve a intenção de atingir a moto e matar o casal, o que pode levar a uma pena de 24 a 60 anos. “Não foi um crime de trânsito ou culposo, foi um crime doloso e espero que vá a júri e que a população de Salvador possa julgar esse crime”, opinou o promotor Davi Gallo. Kátia Vargas Pereira foi levada para o Hospital Aliança logo após a colisão, na manhã da última sexta-feira (10), em Ondina. Os promotores afirmaram que ela está tecnicamente detida desde então.