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Marca Bahia Notícias

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Candidato a presidente critica ‘arrogância’ e prevê derrota ou eleição de petista com PT rachado

Por Sandro Freitas

Candidato a presidente critica ‘arrogância’ e prevê derrota ou eleição de petista com PT rachado
Foto: Reprodução / Facebook
Por mais que membros da cúpula petista tentem “jogar um balde de água fria” e diminuir as notícias de crise interna no Partido dos Trabalhadores, diariamente surgem fatos que comprovam a batalha travada no diretório estadual da legenda. Desta vez foi o jornalista, pré-candidato à presidência do PT na Bahia e ex-assessor do governador Jaques Wagner, que colocou mais lenha na fogueira. Em um post no Facebook, Ernesto Marques alertou os companheiros para o fato de que a “imposição” de um candidato petista ao Palácio de Ondina, deixando de lado possíveis nomes de siglas aliadas, pode resultar em um novo governador sem o apoio do próprio partido ou até a derrota nas urnas. “É óbvio que nenhum candidato petista terá facilidade numa campanha sem o apoio dedicado da nossa maior liderança, o governador Jaques Wagner. Da mesma forma, uma candidatura empurrada goela abaixo de quem construiu o PT, dificilmente será bem sucedida. O método que se tenta impor pode ser a antessala de uma derrota eleitoral, de uma vitória eleitoral sem um petista na cabeça da chapa ou, o que é ainda pior: a vitória de um candidato petista sem o PT”, disparou.
 

Foto: PT

Também vice-presidente da Associação Baiana de Imprensa, Ernesto ainda classificou como "arrogante" a decisão tomada em uma reunião entre os quatro pré-candidatos, o atual presidente da legenda, Jonas Paulo, e deputados petistas. “O método da imposição pela força, já derrotado com o naufrágio da tese do 'chapão', é igualmente inadequado para construir o mínimo de unidade interna em torno de qualquer candidatura. Insistir nesse método é fazer uma gestão temerária da política. Colocar o carro adiante dos bois e marcar para a véspera do PED [Processo de Eleição Direta do PT, agendado para 10 de novembro], o anúncio do nome que se pretende 'ungir', mais do que uma imprudência política, é desrespeito à militância e às lideranças de base. Se não for usurpação das tarefas da próxima direção, é a pura expressão da arrogância de quem se acha plenipotenciário dos desejos e preferências dos filiados e filiadas”, afirmou. O jornalista finalizou o post com a cobrança – nas entrelinhas – de que o PT volte a adotar a total democracia interna. “Quero dirigir o partido sob os mesmos métodos que nos levaram aos governos que hoje lideramos e à condição de um dos maiores partidos de esquerda do mundo”, ressaltou.