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Após sete anos, Nilo discursa na AL-BA: ‘Não há desvio de função de PMs’; Comissão investigará

Por Sandro Freitas/ Bárbara Affonso

Após sete anos, Nilo discursa na AL-BA: ‘Não há desvio de função de PMs’; Comissão investigará
Foto: Sandro Freitas/ Bahia Notícias
Com o plenário cheio e atento, o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Marcelo Nilo (PDT), realizou nesta terça-feira (8) seu primeiro pronunciamento na tribuna da Casa depois de sete anos no posto. O tema do discurso foi a denúncia de desvio de função, tráfico de influência e improbidade administrativa que teriam sido cometidos por policiais militares, em serviço para deputados estaduais baianos. “[As acusações] Não são contra mim. Não são contra o presidente da Assembleia. Envolvem a Assistência Militar. Confio muito no coronel Yuri”, apontou Nilo, em referência ao atual chefe da pasta, acusado pelo subtenente Evaldo Silva e pelo sargento Santos de montar um esquema em que quase 40 policiais, dos 63 que atuam na AL-BA, trabalhariam como seguranças particulares e até motoristas de familiares dos parlamentares. O presidente da Casa informou que formará uma comissão de três deputados para investigar as denúncias e prometeu inserir no grupo um nome indicado pelo responsável pela documentação que comprovaria as acusações, Capitão Tadeu (PSB). “Eu garanto que todos trabalham corretamente na Assembleia. Repito que não existe desvio de função de policiais militares. Há 15 dias, estou sendo massacrado injustamente. Eu assumo o compromisso de que não existe [desvio de função] e, se tiver, mandarei apurar”, completou Nilo. O discurso do presidente da Assembleia aconteceu em resposta a uma fala de Tadeu, momentos antes, que citou “prova documental” que “comprova que existem cerca de 30 PMs em desvio de função”. “Considerando que o presidente Marcelo Nilo chamou o subtenente Evaldo de mau policial, mas, um mês antes, essa mesma presidência lhe concedeu o título de Policial Padrão, repreendo o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, de forma educativa, para que este corrija os erros praticados por seus assessores”, disse o parlamentar. Quem também subiu ao plenário para comentar o assunto foi o líder da oposição, Elmar Nascimento (DEM), que justificou a utilização de policiais militares em duas viagens a Campo Formoso por questões de segurança. “Ninguém quer perder de gozar da minha companhia”, declarou, ao lembrar dois assassinatos recentes no município – um deles, do irmão do deputado Adolfo Menezes (PSD). Marcelo Nilo não adiantou nomes nem partidos que formarão o colegiado que investigará as acusações.