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Presidente do PT baiano admite lançar candidato até novembro: 'Vamos acelerar'

Por Evilásio Júnior

Presidente do PT baiano admite lançar candidato até novembro: 'Vamos acelerar'
Foto: Mariele Góes/ Bahia Notícias
O presidente do PT baiano, Jonas Paulo, já admite atender à solicitação dos correligionários, inclusive pré-candidatos, de lançar o nome que vai disputar a sucessão do governador Jaques Wagner antes do Processo de Eleição Direta (PED) do partido, marcado para o próximo dia 10 de novembro. A Comissão Interna de Articulação se reuniu na noite desta segunda-feira (7) com os postulantes e decidiu antecipar a escolha. "Vamos acelerar. Vamos reunir as bancadas estadual e federal e os prefeitos, fazer uma pesquisa qualitativa e rodadas de conversas com os partidos da base aliada a partir de hoje [terça, 8]. Estamos construindo a unidade para ver se até o PED cumprimos a agenda e chegamos a uma decisão", estimou o petista, em contato com o Bahia Notícias. De acordo com o dirigente, a definição obrigatoriamente terá que passar por um alinhamento com a batalha pelo Palácio do Planalto, em que a presidente Dilma Rousseff concorre à reeleição. "Tenho mantido contato com a direção nacional para fazer uma avaliação, a fim de chegarmos a uma decisão. Vamos trabalhar a unidade da base e a defesa do projeto, com o entendimento de que o nosso palanque é o palanque de Dilma. Até porque, o cenário nacional é quem orienta o estadual", avaliou. Em relação ao PSB, que em uma jogada do governador de Pernambuco Eduardo Campos arrastou a ex-senadora Marina Silva e a Rede Sustentabilidade, Jonas Paulo minimiza. Apesar de a movimentação praticamente sacramentar que os socialistas terão presidenciável – o que obrigaria a senadora Lídice da Mata a se lançar ao governo do Estado –, o presidente acredita que a estratégia do ex-aliado não irá interferir no cenário local. "A movimentação de Eduardo aumenta a nossa responsabilidade, apesar de os pactos não serem tão fortes no Nordeste. Ele só tem aliança com o PSDB nas Alagoas e na Paraíba. No Piauí, estamos liderando folgados. Aqui, a expressão, o lastro e a densidade eleitoral são pequenos. Não descartamos a possibilidade de o PSB se aliar com a oposição", considerou Jonas, sobre hipótese de o PMDB engrossar o caldo de Campos, embora Lídice considere a teoria "muito difícil" de ser efetivada.