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Pelegrino cobra nome do PT para 2014 já: 'Candidato não pode ser continuidade de Wagner'

Por Evilásio Júnior

Pelegrino cobra nome do PT para 2014 já: 'Candidato não pode ser continuidade de Wagner'
Foto: Max Haack/ Ag. Haack/ Bahia Notícias
No entendimento do deputado federal Nelson Pelegrino, a definição sobre quem será o candidato do PT à sucessão do governador Jaques Wagner tem que acontecer antes do Processo de Eleição Direta (PED) do partido, marcado para 10 de novembro. Ao contrário da visão do próprio chefe do Executivo baiano, que prevê a escolha até fevereiro do próximo ano, na avaliação do parlamentar – que perdeu a última eleição para prefeito de Salvador para ACM Neto (DEM) – a sigla tem que fazer pesquisas qualitativas para resolver logo a querela, sob pena de prejudicar a articulação tanto internamente quanto com os partidos aliados. "Eu acho que a gente devia dar um horizonte mais próximo para analisar essa questão. Não sei se esse horizonte é fevereiro. Um horizonte mais próximo seria melhor para construir a unidade do partido. Temos que definir qual é a candidatura que tem melhores condições de unificar o partido, representar o projeto e dialogar com os aliados, porque nós não somos sozinhos no mundo", avaliou, em entrevista ao Bahia Notícias. Para Pelegrino, um fato está consolidado: o próximo governo – se for da base – não pode ser meramente um seguimento do atual. "Nós estamos terminando um ciclo, que são os oito anos do governo do companheiro Wagner, que foi um governo que trouxe transformações e avanços importantes para a Bahia, mas nós não podemos apenas ter um candidato na nossa frente que diga que vai dar continuidade ao governo Wagner. Nós estamos vivendo um momento em que até Dilma tem que apresentar uma proposta de recuperação dos quatro anos do governo dela, como Lula teve a capacidade de fazer. Os avanços têm que ser mantidos, e até ir adiante, mas há desafios que têm que ser colocados aí: a situação econômica do Estado, da segurança pública, da saúde, da educação e a questão do semiárido", opinou.

Apesar de a disputa estar mais concentrada entre o chefe estadual da Casa Civil, Rui Costa, e o senador Walter Pinheiro – correm por fora o secretário de Planejamento José Sérgio Gabrielli e o ex-prefeito de Camaçari, Luiz Caetano –, o deputado afirma que "nenhum dos quatro está fora do páreo". Mais ligado afetivamente a Caetano, Pelegrino garante que ainda não se decidiu sobre quem vai apoiar. "Eu estou conversando com todo mundo. Estou trabalhando para escolher o melhor candidato. Quero um candidato que tenha condições de ganhar a eleição e condições de governar a Bahia", considerou. A única certeza é que ele, pessoalmente, está fora da briga. "Provavelmente eu serei candidato a reeleição. Essa fila está muito grande. Os quatro que estão lá está de bom tamanho. Não dá para ser candidato a tudo a todo o momento", admitiu.