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Marca Bahia Notícias

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Cuidados com segurança causam rejeição em hospedar seleção dos EUA na Copa

Cuidados com segurança causam rejeição em hospedar seleção dos EUA na Copa
Para secretário, seleção 'é só tensão' | Foto: Tiago Melo
A seleção de futebol dos Estados Unidos, já classificada para o Mundial de 2014, fará sua preparação para o torneio no Brasil, mas sua estadia não é vista com bons olhos por algumas cidades, de acordo com reportagem da Folha. O custo-benefício de receber a delegação estadunidense, devido ao ampliado aparato de segurança que o grupo exigirá não agrada aos gestores. Esta opinião é compartilhada pelo chefe da Secretaria Estadual para Assuntos da Copa do Mundo na Bahia (Secopa), Ney Campello. "Já ouvi várias vezes que a presença dos EUA vai demandar uma segurança reforçada. E trazer uma seleção que é só tensão não faz a razão de ser sede", argumenta. O estado já chegou a ser visitado por representantes da seleção norte-americana em busca de um local adequado para a preparação. A delegação esteve em um resort na Praia do Forte, no município de Mata de São João. O mesmo receio ocorreria em Belo Horizonte, segundo a Folha. Principalmente porque o município anfitrião dos EUA terá que fazer um isolamento das áreas ao redor do hotel e do centro de treinamento maior do que o previsto para as outras seleções. A cidade também terá que oferecer instalações sofisticadas de tecnologia e de saúde. Algumas cidades visitadas pela delegação dos EUA preveem que a seleção requisite hospitais preparados para atender casos de atentados e ainda laboratórios equipados para investigar as ameaças Químicas, Biológicas, Radiológicas e Nucleares (QBRN). Embora já tenha visitado mais de dez centros de treinamento no país, a delegação americana ainda não definiu onde ficará. Até agora, os centros de treinamento paulistas demonstram interesse em receber os EUA nas semanas que antecedem a Copa, já que consideram possuir as condições exigidas pela delegação do país. "São Paulo tem todo o interesse em receber os EUA, vai movimentar a economia", diz Raquel Verdenacci, secretária-executiva do Comitê Paulista da Copa.