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Obras na BR-116: Otto cobra fim de contrato e diz que agências têm ‘ambiente de traficância’

Por Evilásio Júnior

Obras na BR-116: Otto cobra fim de contrato e diz que agências têm ‘ambiente de traficância’
Foto: Francis Juliano/ Bahia Notícias
Após ficar mais de uma hora preso em um engarrafamento de 20 quilômetros na BR-116, na altura do município de Feira de Santana, devido a obras de recapeamento em um trecho de cerca de 30 metros, na manhã deste sábado (14), o governador em exercício, Otto Alencar, cobrou o rompimento do convênio do governo federal, via Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT), com a concessionária Via Bahia. Secretário de Infraestrutura do Estado, ele comparou a situação nas rodovias administradas pela empresa à antiga gestão do ferry boat, em que ele mesmo denunciou a companhia TWB ao Ministério Público e antecipou o fim do contrato. “Há uma complacência na fiscalização da ANTT que cheira mal. Eu já teria denunciado a caducidade do contrato há muito tempo. Não há planejamento algum e capacidade para fazer uma obra rapidamente sem causar transtornos ao cidadão. A Via Bahia já deu todos os motivos para ser denunciada: a cratera na BR-324, que daqui a pouco vai chegar a nove meses de gestação, não concluiu a duplicação das rodovias, não fez em tempo as obras do anel viário de Feira de Santana... É intolerável”, protestou. Na sua avaliação, a culpa do problema é a “centralização do poder” das agências fiscalizadoras no Distrito Federal, controladas por “gente que tem mandato”. “Elas deviam ser estaduais. E não é só a ANTT não. Essas agências têm diretores que vivem em Brasília divorciados da realidade. Eles se elegem pelo voto dos parlamentares, prometem mundos e fundos, depois sentam na cadeira e ficam completamente desligados. A antessala dos gabinetes é um ambiente de traficância”, disparou Otto, em relação à sabatina de aprovação dos nomes pelo Congresso Nacional. Atualmente, o diretor-geral da ANTT é Jorge Luiz Macedo Bastos, indicado pelo PMDB de Minas Gerais – foi assessor do senador Hélio Costa e seu suplente, Wellington Salgado.