Oposição acusa Paulo Câmara de golpe por capricho de ACM Neto; Governistas negam
Por Sandro Freitas/ Alexandre Galvão
Fotos: Max Haack/ Ag. Haack/ Bahia Notícias
A sessão da Câmara Municipal de Salvador (CMS), desta quarta-feira (4), foi marcada mais uma vez pelo embate entre oposição e situação e por manifestação dos servidores. Inicialmente com baixo quórum dos governistas, o presidente da Casa, Paulo Câmara (PSDB), deixou o posto para que a votação acontecesse. Com a chegada dos colegas de bancada, o tucano reassumiu o seu posto e foi acusado, pelo líder da oposição, Gilmar Santiago (PT), de "tentar dar um golpe" por inverter a pauta de votação, que, pela ordem deveria ter colocado em votação o acréscimo salarial dos servidores. “É um golpe do presidente na vontade de aprovar a urgência-urgentíssima no projeto de progressividade do IPTU. Foi um atropelo. Os servidores estão aqui esperando a votação do reajuste desde as 15h”, afirmou. Joceval Rodrigues (PPS), líder do governo, rebateu as acusações do edil. “Não vejo como um golpe, golpe é fazer o que não está no regimento e o presidente seguiu piamente ao regimento”, considerou. Ele disse que o adiantamento da votação do IPTU é “uma estratégia de votação”.
