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Secretário de infraestrutura aciona MP e Justiça contra obstrução de rodovias

Por Evilásio Júnior

Secretário de infraestrutura aciona MP e Justiça contra obstrução de rodovias
Foto: Portal N3 | Francis Juliano/ Bahia Notícias
O secretário de Infrestrutura do Estado e vice-governador Otto Alencar entregou um requerimento, nesta terça-feira (3), aos ministérios públicos Estadual (MP-BA) e Federal (MPF) e Tribunal de Justiça para pedir providências contra a obstrução das estradas que cortam a Bahia e responsabilização dos líderes de protestos. Em entrevista ao Bahia Notícias, o gestor informou que será constituído um grupo de trabalho entre as instituições e a pasta de Segurança Pública para que sejam adotadas medidas contra as manifestações. "Recebo uma média de três informações de fechamento de rodovias por dia. Se tem briga de perueiros, fecham estrada. Querela com prefeitura, fecham estrada, como aconteceu esta semana com funcionários da prefeitura de Dias D'Ávila na BA-093. Se o protesto é porque as pistas estão ruins, é só me encaminhar um ofício que eu vou tomar providências. Claro que não dá para fazer tudo de vez, mas será resolvido", enumerou Otto.

Segundo o titular da Seinfra, o fato gerador da ação foi o infarto de um idoso em Feira de Santana. Há aproximadamente 45 dias, um senhor de prenome Nilton morreu dentro de uma ambulância, após enfrentar seis horas de congestionamento na BR-324 sem conseguir atendimento. "Hoje fecharam a BR-324 por oito horas. Foram 30, 40 km de engarrafamento. As pessoas mais pobres vão de suas cidades para Salvador, Alagoinhas ou Feira de Santana para fazer hemodiálise, perdem o horário e têm que voltar para casa e remarcar. É um transtorno que você não pode imaginar", exemplificou. O vice-governador salienta, no entanto, que a medida não pretende coibir atos populares como os protagonizados pelo Movimento Passe Livre no mês de junho."Estou falando de obstrução de rodovias. Não sou contra manifestação. Sou contra trabalhador perder o ponto. Uma pessoa vir na ambulância e morrer no caminho. As manifestações de junho foram corretas e no local adequado, negociado com as autoridades. Houve alguns excessos, mas foi um movimento legítimo. Sei que estou me expondo em defender a lei e o direito de ir e vir. É um ato de coragem e da minha consciência. Não vou temer por isso", argumentou. O grupo de trabalho será o responsável por estabelecer as punições aos que infringirem a regra, caso seja aprovada. Veja aqui e aqui o documento na íntegra.