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Aliado de Wagner, Brust diz que foi 'gestor responsável' ao expor crise financeira do governo

Por Rodrigo Aguiar

Aliado de Wagner, Brust diz que foi 'gestor responsável' ao expor crise financeira do governo
Presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral e aliado do governo Wagner, o pedetista Alexandre Brust defendeu-se das críticas que tem recebido por ter exposto o quadro financeiro da CBPM e, com isso, evidenciado a situação financeira ruim do Estado. Em documento enviado ao Tribunal de Contas (TCE), o presidente do PDT baiano informou que os trabalhos da empresa e o pagamento de fornecedores estavam prejudicados devido à não liberação de recursos por parte do tesouro estadual. “Eu tratei disso internamente. Não divulguei nada. Quem divulgou foi o tribunal. Eu, como aliado, não iria expor o governo, explicitar uma situação que já era de conhecimento público”, argumentou o dirigente. Brust contou ainda que, antes de encaminhar o comunicado ao TCE no dia 7 de agosto, informou os problemas da CBPM 15 dias antes à Secretaria de Comércio, Indústria e Mineração, à qual a companhia é vinculada. “Comuniquei no dia 24 de julho. Inclusive o secretário James [Correia] disse que trataria com o secretário Petitinga [exonerado da Fazenda na terça (13)]. Infelizmente, não obtivemos êxito para liberar os recursos necessários”, relatou. O pedetista ressaltou considerar correta sua atitude em informar a não liberação dos recursos, para não comprometer a sua gestão. “Fiz o que qualquer gestor responsável deve fazer. Se eu tenho R$ 35 milhões em caixa, não posso utilizar recurso próprio e a Fazenda não libera nem para empenhar os pagamentos, tenho que tomar providências para não ser penalizado no futuro com o pagamento de multas, porque elas saem do bolso do gestor”, disse, em entrevista ao Bahia Notícias. Presidente da Assembleia Legislativa da Bahia e pré-candidato ao governo da Bahia, o também pedetista Marcelo Nilo preferiu não comentar a postura de Brust. “Não gostaria de opinar porque envolve o presidente do meu partido e é um problema mais interno do governo. Tudo que eu falar é ruim para um lado ou para o outro”, resumiu.