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'Clube não ficará à deriva', explica advogado sobre intervenção no Bahia

Por Júlia Belas

'Clube não ficará à deriva', explica advogado sobre intervenção no Bahia
Fotos: Felipe Santana | Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias
Com a intervenção no Esporte Clube Bahia, muitas mudanças devem acontecer nos próximos meses. Para que o torcedor tricolor entenda melhor como fica o funcionamento da agremiação durante o período, o Bahia Notícias conversou com o conselheiro seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-BA), Milton Jordão. Presidente do Instituto de Direito Desportivo da Bahia, ele explicou o papel do interventor na administração do Bahia. Segundo o jurista, "o clube não vai ficar à deriva". Com a suspensão dos cargos de presidente, vice-presidente e do Conselho Deliberativo, Carlos Rátis tem que cuidar também de toda a questão administrativa do Esquadrão de Aço. No entanto, o principal objetivo dele é preparar o clube para que seja realizada uma nova eleição em 60 dias. Apesar de passar por um momento de "excepcionalidade", o Bahia não vai parar.

Caso haja a necessidade, Rátis tem o poder de contratar e demitir funcionários e jogadores, visando à continuação dos trabalhos. Sobre uma possível volta do presidente deposto Marcelo Guimarães Filho ao comando do tricolor, ele admitiu que "enquanto houver recurso, há essa chance". A possibilidade, entretanto, está mais distante do que da última vez quando o presidente voltou ao cargo três dias depois da intervenção por conta de uma liminar , já que a cautelar que o mantinha foi derrubada por unanimidade e a primeira ação teria que ser apreciada pelo mesmo colegiado da 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça. As demais ações teriam que ser ingressadas em Brasília, no Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal, que, possivelmente, não concluiriam a análise antes dos dois meses estimados para a escolha do substituto de MGF. Para Jordão, as perspectivas futuras são de um novo recomeço para o Bahia. Os procedimentos a serem tomados ainda serão discutidos pelo interventor e seu grupo de apoio formado pelos advogados Alexandre Valente Derschum, Danilo Pessoa de Souza Tavares e Cyrano Vianna Neto, nomeados pelo juiz Paulo Albani , responsável por todas as decisões no período.