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Ida de Feliciano para Comissão de Direitos Humanos visou votos para 2014, revela Pinheiro

Ida de Feliciano para Comissão de Direitos Humanos visou votos para 2014, revela Pinheiro
Senador é o entrevistado da semana |Foto: Tiago Melo / Bahia Notícias
O senador baiano Walter Pinheiro (PT), entrevistado da semana do Bahia Notícias, criticou nesta segunda-feira (8) a atuação de parlamentares no Congresso Nacional que, segundo ele, tentam tirar algum tipo de vantagem nas discussões que mobilizam a sociedade brasileira. “Tem muita gente dentro do Congresso Nacional que se alimenta desse combustível. Enquanto mantiver essa briga, alguns vão tirando essa vantagem. Sejam os que querem transformar isso em uma briga religiosa ou aqueles que querem transformar isso por outro tipo de briga. E vão ficar se enfrentando a vida inteira e a gente nunca resolve nada e todo mundo continua tirando proveito da situação”, disse. Pinheiro condenou a nomeação do deputado Marco Feliciano para a Comissão de Direitos Humanos da Câmara e culpou os partidos por não terem optado pelo colegiado, que foi parar nas mãos do PSC, que já teria começado a articular a candidatura de Feliciano a senador da República no pleito de 2014. “Quando reclamaram da ida dele para a Comissão de Direitos Humanos [da Câmara], ele disse: ‘isso vai ser bom para mim. Vou apanhar, mas também na próxima eleição eu vou arrebentar de votos’”, reproduziu o senador. O petista ainda falou da criminalização da homofobia que, segundo ele será aprovada no Senado. “Eu não posso agredir ninguém pelo fato de sua orientação de sexo. Não tenho esse direito. Você tem que respeitar o outro em qualquer circunstância. E a agressão não é materializada apenas com a agressão física. Tem agressões que não causam um arranhão, mas causam um estrago psicológico muito maior que arrebenta uma pessoa, e isso é crime. A agressão não é só quando sangra e cria hematomas”, afirmou, ao estimar que o novo projeto da chamada "cura gay" não passará na Câmara Alta do Congresso: "não tem a menor chance". Clique aqui e confira a entrevista na íntegra.