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Marca Bahia Notícias

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Líder das manifestações turcas diz que brasileiros devem temer fim dos protestos e não a polícia

Líder das manifestações turcas diz que brasileiros devem temer fim dos protestos e não a polícia
'Sempre existirão pessoas que começarão o tumulto', disse Sezgi Kaya
Uma das organizadoras das manifestações na Turquia, que já duram um mês e lutam contra a repressão do governo do premiê Recep Tayyip Erdogan, afirmou que os brasileiros não têm de temer a repressão policial, mas sim o que pode acontecer se ficarem em casa e não reivindicarem seus direitos. Em entrevista ao G1, a estudante de desenho industrial Sezgi Kaya, de 21 anos, disse que há três semanas organiza protestos contra as políticas do premiê turco. "Nós, turcos, estamos pensando muito sobre como manter o movimento sem dar margem para violência e para a repressão policial. É muito difícil”, relatou. Sezgi aconselhou os brasileiros que, em caso de violência – tanto por parte de manifestantes quanto por parte da polícia –, é preciso manter a calma. "Ainda mais quando se está numa multidão. Sempre existirão pessoas que começarão o tumulto”, afirmou. Para Sezgi, os brasileiros são "um apoio emocional” para o movimento no seu país. “Não dá para comparar os caminhos da Turquia e os do Brasil, em algumas coisas nós somos diferentes, mas mesmo assim podemos aprender juntos", disse. Sobre a grande quantidade de reivindicações dos brasileiros, a jovem disse que isso também ocorre na Turquia, mas que a curto prazo não é um ponto prejudicial. “As pessoas se unem por causa da insatisfação. Mesmo que não tenham uma causa em comum, elas se ouvem e protestam. O problema é o futuro disso”, opinou. “Cada questão deve ser exposta uma por uma e, então, a sociedade vai avançando”, complementou.