MD cogita candidatura à sucessão de Wagner, mas nome de Lídice tem 'boa aceitação'
Por Bárbara Souza
Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias
O vereador Joceval Rodrigues (PPS) está entusiasmado com a possibilidade de o partido Mobilização Democrática lançar um candidato ao governo da Bahia em 2014. Em entrevista ao Bahia Notícias, ele contou que “em uma conversa que tivemos ontem [quarta, 22], analisamos que o MD pode ter uma candidatura própria”. Segundo ele, a nova legenda – fruto da fusão do PPS com PMN – tem “vários nomes” como opções para disputar a sucessão do governador Jaques Wagner (PT). “Isso eu não digo nem que me matem”, afirmou, entre risos, quando questionado sobre quem seriam os pré-candidatos. Após insistência da reportagem, o legislador admitiu dar uma dica. “O MD nasce como uma nova força de oposição na Bahia e com isso você já elimina muita gente”, pontuou. No entanto, o líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Elmar Nascimento (ainda PR), não participou da conversa sobre os rumos da nova legenda. “Estou sabendo [da reunião] por você”, disse ao BN o parlamentar, que pretende trocar o PR pela futura agremiação. “Foi uma conversa entre o pessoal do PPS e do PMN”, justificou Joceval Rodrigues, membro da executiva nacional da legenda. Caso o sonho da candidatura própria na Bahia não se concretize, o MD já tem um plano B. Uma candidatura da senadora Lídice da Mata (PSB) é vista "com muitos bons olhos" pelos pares de Joceval, que se disse “surpreso” com a “boa aceitação” do nome da socialista entre seus futuros correligionários. O partido da Mobilização Democrática terá inicialmente 14 cadeiras na Câmara Federal, 11 delas ocupadas pelo PPS, que abriga o deputado-ator Stepan Nercessian (RJ). O PMN tem três representantes na Casa, um deles é o ex-governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz (DF). Nenhuma das duas legendas tem assento no Senado. Na Câmara de Salvador, o MD contará com dois edis. Além de Joceval, hoje no PPS, terá a vereadora de primeiro mandato Cátia Rodrigues, do PMN. Os partidos não ocupam vagas na Assembleia Legislativa.