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Salva-vidas criticam condição de trabalho e ameaçam parar

Salva-vidas criticam condição de trabalho e ameaçam parar
Equipamento sem manutenção é uma das reclamações | Foto: Sindseps
Os trabalhadores do Salvamar, através do Sindicato dos Servidores da Prefeitura Municipal de Salvador  (Sindseps), denunciaram condições de trabalho insuficientes para cobrir a orla da cidade e com situação precária de equipamentos. A categoria pretende parar em conjunto com os trabalhadores públicos municipais na próxima terça-feira (7), durante a Assembleia Geral, que acontecerá em frente à Secretaria Municipal de Saúde, no bairro do Comércio. De acordo com a entidade sindical, somente 269 profissionais são responsáveis por cerca de 15 km de praia, que vão da praia de Jardim de Alah à Ipitanga. Além de atender aos casos de afogamento, os salva-vidas também estão aptos a dar suporte básico em caso de batidas e atropelamentos, com o salário de R$ 580,00 mais 33%, para os que trabalham 40h semanais. O agente de salvamento aquático e presidente interino da Associação Baiana de Salvamento Aquático (Abasa), Pedro Barretto, afirma que a entidade já protocolou, diversas vezes, na prefeitura de Salvador, pedido de providências para os problemas enfrentados pela categoria, mas até o momento nada foi feito. “Temos ficado nas praias sem barraca, sem instrumentos para os salvamentos e equipamentos de proteção. Além disso, os mirantes estão em situação degradante, sendo utilizados como sanitários de moradores de ruas, caindo aos pedaços, defecados, não possuem água doce para tomarmos banho, para guardarmos nossos equipamentos e nossas mochilas para que não sejam roubados”, critica Barretto.