CNJ investiga casos de nepotismo e servidores fantasmas no TJ-BA

O corregedor-geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Francisco Falcão, que avaliou o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) como o pior do país, durante visita a seção regional nesta terça-feira (9), abriu três processos administrativos disciplinares devido a flagrantes de nepotismo e de servidores fantasmas, segundo a coluna Radar Online da Veja. Em um dos casos, uma servidora receberia R$ 15,4 mil, mas só aparece para trabalhar uma vez por semana. No dia da inspeção, um colega teria tentado encobertar a funcionária e disse que ela faltou devido a uma conjuntivite. Em outro processo, a servidora que recebe R$ 9,236 mil, não dá expediente há dois anos, mas alega só ser produtiva quando trabalha em casa. A funcionária tem residência em São Paulo. Falcão suspeita que as duas são parentes de desembargadores do Tribunal.