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Promotora aguarda parecer de professores sobre Alfa e Beto: 'De antemão, acho incoerente'

Por Rodrigo Aguiar

Promotora aguarda parecer de professores sobre Alfa e Beto: 'De antemão, acho incoerente'
A promotora Rita Tourinho, do Ministério Público Estadual, disse nesta quinta-feira (11) que aguarda até o final desta semana um parecer de professores da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia (Ufba) sobre o programa Alfa e Beto para decidir se pedirá a suspensão do novo sistema, adotado na rede municipal de ensino de Salvador. Alvo de críticas de professores, o programa foi contratado por R$ 12,3 milhões – sob dispensa de licitação – e segue uma linha de ensino diferente da adotada nas escolas públicas do município. A promotora espera a opinião dos técnicos para saber se é incompatível a adoção de duas fórmulas educacionais diferentes na mesma rede. “De antemão, acho incoerente. Eu acredito que a política educacional cabe a cada gestor. O grande problema é que houve uma adesão do município, em 2012, ao programa nacional [Pnaic]. O secretário de Educação, inclusive, era o mesmo [João Carlos Bacelar]. Então, é claro que isso tem sido levado em consideração e esses aspectos serão avaliados”, disse Tourinho, em entrevista ao programa Acorda pra Vida, da Rede Tudo FM 102,5. A promotora destacou que o principal ponto de questionamento é justamente a diferença entre o Alfa e Beto e o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, ao qual a prefeitura aderiu no último ano. “Quanto à contratação, não teria problema efetivamente com a não realização de licitação. Estamos dependendo desse parecer do grupo de professores, para saber da compatibilidade. Se não existir, essa aquisição pode ser completamente desnecessária”, alertou.