Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias

Notícia

Deputado Sargento Isidório diz que Feliciano sofre intolerância religiosa

Por Natália Falcón

Deputado Sargento Isidório diz que Feliciano sofre intolerância religiosa
Fotos: Max Haack/ Ag. Haack/ Bahia Notícias
Um show à parte na apresentação do deputado federal e pastor Marco Feliciano, nesta quinta-feira (4) em Salvador, foi o deputado estadual Sargento Isidório (PSB), que se autoproclama ex-gay e também adepto da religião evangélica. No primeiro momento em que ficou com o microfone em mãos, o parlamentar fez questão de anunciar o enfrentamento que acontecia do lado de fora da Igreja Batista Avivamento Profético, onde foi realizado o 20º Congresso do Poder do Impacto do Espírito Santo, na Ribeira. Segundo Isidório, o “Zé povinho” que protestava não era abençoado por Deus, uma vez que não aceitavam os conceitos de macho e fêmea da Bíblia e eram praticantes do que chamou de "sexo sujo". “Pai e mãe são homem e mulher. Não é um gay, nem uma ‘gaya’. Na fundação tem homossexuais que dizem que é mulher, mas não é mulher porque não tem vagina. Você pode encontrar mulher dizendo que é sapatão, mas não é, ela não tem pênis”, tentou explicar, também com o uso de termos mais "populares" para se referir aos órgãos genitais. Em meio à cantoria e sapateado, o sargento saiu em defesa de Feliciano por diversas vezes e destacou que, se necessário, daria a própria vida para o pastor entrar no local com segurança. Questionado pelo Bahia Notícias sobre a permanência do deputado na presidência da Comissão de Direitos Humanos, mesmo contra a vontade do povo, Isidório pontuou que todos têm o direito de errar. “Todos os seres humanos de qualquer religião podem falhar, inclusive eu”, respondeu o parlamentar, que não soube precisar qual seria o erro do pastor. De acordo com o sargento, o momento é de perseguição à religião. “São tantos escândalos nessa nação, aí elegeram justamente a Comissão de Direitos Humanos, por ser um pastor. A questão está no campo da intolerância religiosa”, opinou o deputado.